Renovar-se pela Palavra de Cristo Ressuscitado

Convite do Bispo de Viana do Castelo Bispo de Viana convida os fiéis da deixarem-se renovar na Palavra de Cristo Ressuscitado O Bispo de Viana do Castelo apelou ontem, na Sé Catedral, durante a celebração da Vigília da Páscoa do Senhor, à interiorização da Palavra de Deus para que cada um se deixe renovar abandonando as obras da trevas. Para o Prelado só esta atitude de abertura e acolhimento transformador é que permite a cada homem «levar esta boa notícia da salvação a todos» e viver alegre e feliz o mistério da Ressurreição. A Vigília Pascal, «a mãe de todas as Vigílias», é uma longa celebração celebração plena de ritos e rituais que só por si constituem uma eloquente catequese, sublinhou, alertando para a simbologia do lume novo, o número de leituras proclamadas, a bênção da água e o pão e o vinho que perpetuam o acontecimento. Num olhar para os diversos momentos e símbolos da celebração, D. José Pedreira assinalou que «fogo novo e a luz», de que o Círio pascal é a expressão maior, significam a «dissipação das trevas», abrindo para uma nova realidade na história da humanidade e da vida de cada homem. A leitura , nesta noite bastante prolongada da Sagrada Escritura, é um «convite» a escutar a palavra de Deus que « para» a fé. Por seu turno a «bênção da água» recorda-nos o nosso próprio baptismo, «a nova criatura espiritual» que cada um passou a ser uma vez purificados no Espírito do Ressuscitado. E o pão e o vinho trazidos ao altar, utilizamos, para «fazermos memória da Ceia do Senhor», quer dizer, para «tornar presente», aqui e agora, este acontecimento pascal. Num comentário breve à liturgia da Palavra, o Prelado vianense destacou que as leituras do Novo Testamento revelam que tinha de cumprir-se tudo o que foi escrito acerca de Cristo na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos, pois nesses texto já podemos ver apontado o plano salvífico de Deus e o desvelar do seu amoroso desde o acto criador. Por isso, celebrar a Vigília Pascal, tradição perpetuada na Igreja e vivida desde as primeiras comunidades significa fazer «memória da nossa libertação do pecado operada por Cristo morto e ressuscitado». «A Páscoa — reforçou o Prelado — é a celebração festiva da passagem da morte à vida, a passagem da vida temporal de Cristo à sua glorificação», uma vez que «sem o acontecimento da Ressurreição, a paixão e morte de Cristo seriam para nós ininteligíveis». Por isso, «os cristãos somos os mais felizes de todos os homens» É o momento solene, concluiu, de fazermos o alegre anúncio da Ressurreição ou Páscoa de Jesus Cristo, o nosso Salvador.

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