Renovamento Carismático: Assembleia nacional conclui-se com apelo à construção de «oásis de fraternidade»

D. Joaquim Mendes presidiu à Eucaristia de encerramento, em Fátima

Fátima, 23 set 2019 (Ecclesia) – O Renovamento Carismático Católico (RCC) em Portugal encerrou este domingo a sua 52ª Assembleia Nacional, em Fátima, com o desafio à construção de “oásis de fraternidade”, deixado por D. Joaquim Mendes.

O presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, sublinhou na homilia da Missa conclusiva a importância da Bíblia na vida dos católicos, para “acolher a Palavra e pô-la em prática”.

O bispo auxiliar de Lisboa convidou a assembleia a refletir na “relação com os bens” materiais, perante a ambição pelo lucro fácil ou o enriquecimento que “pervertem o coração”.

“Devemos questionar-nos: o que é que preenche o nosso coração?”, apontou.

A homilia sublinhou a “advertência severa” de Deus: “Não haverá amnistia para aqueles que enriquecem à custa dos pobres”.

D. Joaquim Mendes deixou um desafio particular aos membros do RCC, para que saibam partilhar “o Batismo do Espírito”, a “beleza da comunhão” e os dons recebidos por Deus “com os mais carentes”.

O responsável observou que Jesus Cristo propõe escolhas “fortes e exigentes”, para que o dinheiro não seja uma “obsessão” que leve à exploração dos outros.

O RCC reuniu-se no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, de 20 a 22 de setembro, sob o tema ‘O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu’.

No final dos trabalhos, José Luís Oliveira, coordenador nacional do Renovamento Carismático Católico, agradeceu às equipas diocesanas e a todos os que participaram nas várias atividades, elogiando em particular o trabalho das “equipas de intercessão”.

O responsável assumiu o desejo de “construir pontes”, por parte do RCC, “ao serviço dos que mais precisam”.

“Temos de chegar às paróquias, temos de chegar às periferias para que outros façam esta experiência do Espírito Santo”, apontou.

O movimento tem, a nível nacional, mais de 500 grupos, com cerca de 30 mil pessoas que rezam semanalmente pela Igreja, pelo Papa e pelas paróquias.

A Conferência Nacional do Renovamento Carismático Católico tem personalidade jurídica canónica e personalidade jurídica civil, nos termos da Concordata, entre a Santa Sé e a República Portuguesa; para além das equipas diocesanas também fazem parte da conferência três comunidades – Emanuel, Canção Nova e Cristo Betânia.

O Renovamento Carismático Católico nasceu durante um retiro de estudantes da Universidade Duquesne de Pittsburgh (Pensilvânia – EUA), em 1967 e está hoje presente em mais de 200 países, com mais de 120 milhões de membros.

OC

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Agência ECCLESIA

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