Renascença celebrou aniversário em Fátima

Cardeal-Patriarca deixou votos de que a Emissora Católica tome parte na construção de uma «cultura nova» Os 70 anos da Emissora Católica Portuguesa, que se completaram no passado dia 10, foram celebrados em Fátima este Domingo, na peregrinação que funcionários e amigos da Renascença fizeram à Cova da Iria. D. José Policarpo, que presidiu à celebração, disse que “da nossa querida Renascença” não se espera que esteja sempre a falar de Cristo, de religião ou de Nossa Senhora, mas que a estação saiba interpretar o sentido da história. “Esperamos que (a Rádio Renascença) seja um factor decisivo nesta construção de uma cultura nova, por vezes tão ameaçada. (…) E que a Renascença seja a voz da Páscoa, a voz de uma perspectiva nova da existência e da história”, apontou. Na eucaristia comemorativa deste aniversário, o Cardeal-Patriarca de Lisboa renovou a consagração da Renascença a Nossa Senhora de Fátima, sua padroeira. “Senhora do Rosário de Fátima a Vós, ao Vosso coração de mãe entregamos, confiamos e de novo consagramos a Emissora Católica Portuguesa de quem sois a Padroeira”, disse. “Ajudai-nos Senhora a servimo-nos dos nossos recursos para levar alegria às crianças, sentido devida aos jovens, esperança e paz a todos os que nos ouvem”, prosseguiu D. José Policarpo. Falando a todos os peregrinos presentes na Eucaristia Dominical, celebrada no recinto do Santuário às 11h00, o Patriarca de Lisboa abordou aquilo que é a essência do ser-se cristão. “Quem não acredita que Cristo ressuscitou e está vivo, e no meio de nós, não pertence à Igreja, não percebeu o que é a Igreja” e, por isso, quem acredita deve dar testemunho desta alegria, desta boa nova. “Um cristão que não tem como horizonte a vida eterna, não percebeu o que é ser cristão. (…) Um Cristão é chamado a viver todas as realidades deste mundo, mas a vivê-las de uma maneira nova”, alertou. Essa maneira nova é, disse o Cardeal-Patriarca, um viver “como povo pascal”, “passa pela cultura da interpretação dos acontecimentos”, “por um sentido profundo, belo e transformador de todas as coisas”. “Não se espera de vós que estejais sempre a falar de Jesus Cristo”, afirmou o prelado, mas que em todas as circunstâncias os cristãos dêem testemunho de Cristo. Concelebrou esta Missa o Arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga. Participaram vários grupos de peregrinos vindos de Portugal, Itália e Espanha. (Com Sala de Imprensa do Santuário de Fátima)

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