Religiosos olharam o infinito com os olhos da fé

Um encontro que pretendia proporcionar uma experiência “à luz do infinito”, explica à Agência ECCLESIA a Irmã Margarida Ribeirinha, Presidente da Comissão da Pastoral das Vocações. Uma experiência de encontro, partilha e oração “conjugando o saber científico e da fé”. Na noite de sexta foi proporcionado um momento de oração “através da contemplação pela fé” a que se somou, “através da ciência o infinito, num momento em que pudemos observar as estrelas”, relembra a Irmã Margarida Ribeirinha. “O infinito está intimamente ligado à pessoa”, enquanto “busca”. Numa palavra, “o infinito para nós, religiosos, é Deus”. A tentativa que cada um faz ao perceber que “estando lá longe, o infinito, está também dentro de nós”. Esta busca de infinito “é ser mais como pessoa”, sublinha a Presidente da Comissão da Pastoral das Vocações. O infinito foi abordado segundo diversas visões, para isso estiveram presentes diversas personalidades que com o seu saber “e visão particular através do seu próprio trabalho ou da forma como estão na vida foram uma mais valia, no sentido de observar a realidade e de interpelar para uma mudança do que nos rodeia”. “O infinito é a medida sem medida. O tamanho que nunca conseguiremos alcançar, aquilo que nos faz sonhar e acreditar. Diz o poeta que “é pelo sonho que vamos” mas eu diria que também é o infinito que nos faz ir. Avançamos com a certeza das infinitas possibilidades de recomeçar, de fazer tudo de novo e de confiar nas (infinitas!) surpresas da vida”. Assim dirigiu Laurinda Alves aos participantes do encontro este fim de semana. A juntar-se à jornalista, estiveram também o Prof. Carvalho Rodrigues, Vasco Pinto de Magalhães, Eduardo Cintra Torres, Carlos Liz, Carlos Carneiro, Pedro Janela e outros.

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Agência ECCLESIA

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