Refugiados: Cáritas Diocesanas do Algarve e Coimbra coordenam acolhimento

Paróquia algarvia da Mexilhoeira Grande espera duas famílias de refugiados brevemente

Lisboa, 14 de out 2015 (Ecclesia) – Os bispos das Diocese do Algarve e de Coimbra encarregaram as respetivas Cáritas locais para serem as interlocutoras diocesanas no processo de acolhimento às pessoas refugiadas.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a Cáritas Diocesana de Coimbra informa que hoje vai estar presente na primeira Assembleia Geral da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR) onde vai assinar acordos de parceria com as instituições anfitriãs.

Nesta cerimónia vão ser apresentadas como novidades uma revista e uma plataforma de e-Learning, a partir das 14h30, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa.

Nesta primeira fase, a Cáritas de Coimbra disponibilizou-se para acolher duas famílias, garantindo que, por meios próprios ou em parceria, assegura a “integração em Coimbra e no Cadafaz”.

“Com alojamento autónomo, alimentação e vestuário, apoio na integração laboral, na educação, no acesso à saúde e na aprendizagem de português”, revela a instituição que também tem como objetivo “facilitar” a transmissão de informações e de necessidades, “promovendo uma ação mais concentrada e organizada ao nível local”.

O jornal ‘Folha do Domingo’, da Diocese do Algarve, adianta por sua vez que o seu bispo atribuiu à Cáritas Diocesana a coordenação do acolhimento de refugiados.

D. Manuel Quintas, que já tinha defendido “modelos integradores”, explicou que a coordenação da instituição de caridade diocesana vai ser realizada “em ligação com a plataforma nacional criada para o efeito”, a PAR.

Ainda no Algarve, o pároco da Mexilhoeira Grande revelou que inscreveu a paróquia para receber duas famílias de refugiados, que espera acolher “ainda este mês”.

“Não podemos ser cristãos e andar a dizer que a chegada dos refugiados nos torna mais pobres. O que nos torna mais pobre é o nosso egoísmo e o nosso individualismo”, alertou o padre Domingos da Costa, na Eucaristia dominical de 4 de outubro, cujo ofertório reverteu integralmente a favor dos refugiados.

CB/OC

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