Refugiados: «Aqueles que chegam à Europa não podem ter medo de morrer afogados ou de sufocar», dizem líderes cristãos

Numa declaração conjunta emitida em Munique

Munique, Alemanha, 18 set 2015 (Ecclesia) – Os líderes das várias Igrejas cristãs da Europa declararam em Munique, na Alemanha, a sua “solidariedade para com os refugiados que procuram segurança” no Velho Continente.

Numa declaração conjunta, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o presidente da Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE), realça que “aqueles que chegam à Europa não podem ter medo de morrer afogados ou de sufocar”, como tem acontecido com os refugiados que atravessam o Mediterrâneo.

“E estas pessoas têm direito a um processo de asilo que seja justo. Isto é o mínimo que os países europeus podem fazer”, refere o cardeal Reinhart Marx, que foi o anfitrião da iniciativa, na qualidade de arcebispo de Munique.

Por sua vez, o responsável máximo pelo Conselho das Igrejas Europeias (CEC), o bispo Christopher Hill, garante que “a situação de todas as pessoas que sofrem no Médio Oriente, incluindo os cristãos em risco, permanece na primeira linha das preocupações e preces” das Igrejas cristãs, assim como da sua ação “junto das instituições europeias”.

COMECE e CEC têm estado empenhados, de forma ecuménica, no diálogo com a União Europeia, na defesa dos valores cristãos e na sua inclusão nas políticas sociais e económicas, em ordem ao bem comum.

Durante o encontro em Munique, D. Reinhart Marx e o bispo anglicano Christopher Hill debateram ainda os temas da “crise económica na Europa, como responder aos seus danos colaterais, incluindo o desemprego jovem” e da “Ecologia”, que marca a encíclica mais recente do Papa Francisco, “Laudato si”.

JCP   

 

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