Reavivar o espírito das confrarias

E aprofundar a Pastoral dos sacramentos da Cura são apostas da diocese de Santarém. Na diocese de Santarém existem muitas paróquias dedicadas à Imaculada Conceição e nota-se uma “devoção popular muito arreigada a Nossa Senhora” – disse à Agência ECCLESIA D. Manuel Pelino, bispo de Santarém, momentos antes da procissão com as confrarias da diocese, na Solenidade da Imaculada Conceição. O encontro com as confrarias – realça o prelado – deve-se ao “espírito da comunhão eclesial que está muito vivo nas pessoas”. As confrarias – actualmente algumas são laicas – tiveram uma grande expansão nos século XII e XIII e fomentavam a participação dos leigos e o “apoio mútuo” e “participação activa nalgumas áreas da liturgia”. Com o passar dos tempos – frisou D. Manuel Pelino – estão “novamente actuais e no coração das pessoas”. E acrescenta: “correspondem ao anseio das pessoas”. Na tradição da Igreja, as confrarias estavam ligadas a algumas actividades religiosas que necessitavam de apoio e da “participação dos leigos”. E exemplifica: “a do Santíssimo Sacramento para promover a festa do Santíssimo e a Festa do Corpo de Deus; a das Almas para promover o acompanhamento das exéquias”. A “actualização dos estatutos” é uma das próximas tarefas para que estas sintam “que a Igreja é comunhão e participação”. A identidade mantém-se mas “alargam o âmbito de acção”. Outrora, os leigos eram considerados uma “espécie de braço estendido da hierarquia” mas, hoje, os leigos são “membros activos da Igreja” – disse o bispo de Santarém. Pastoral dos sacramentos da cura Neste ano pastoral, a prioridade da diocese de Santarém passa pela descoberta a “actualidade dos sacramentos da cura (Reconciliação e Santa Unção)”. E adianta: “descobrir o valor pastoral, humano e antropológico das exéquias”. Para além destas propostas, os cristãos da diocese ribatejana mostraram “muito interesse em aprofundar o problemas da feridas (morais, espirituais e físicas)”. A Igreja tem uma acção curativa que é “importante aprofundar”. Nas visitas pastorais, D. Manuel Pelino nota que os autarcas mostram um “grande interesse em conjugar a acção da paróquia com a acção das autarquias”. Perante este facto, o diálogo com sociedade civil é para continuar com intuito de promover a “qualidade de vida das populações”. O bispo de Santarém já teve encontros com autarcas e – realça – noto que “os frutos aparecem”.

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Agência ECCLESIA

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