Reavivar a humanidade da cidade

No dia comemorativo da fundação da Igreja diocesana e da cidade de Leiria, assinalado a 22 de Maio, D. António Marto afirmou que este momento desafia a uma “meditação com um olhar novo, um olhar espiritual, para a Igreja e para a cidade”. No contexto do Ano Europeu para a igualdade de oportunidades para todos, o Bispo de Leiria – Fátima relembrou que “toda a actividade da Igreja é manifestação dum Amor de origem divina que procura o bem integral do homem”. Numa sociedade ferida por tantas formas de egoísmo, individualismo, indiferença, exclusão, invejas, divisões, violências e conflitos, “a única revolução plenamente legítima e absolutamente necessária é a revolução do amor que transforma as relações entre as pessoas e as vivifica no amor”, porque indica, “nada pode mudar tanto o mundo como a renovação das relações entre as pessoas no amor”. “Uma cidade é muito mais que um território, uma área económica produtiva, uma realidade política. É, sobretudo, uma comunidade de pessoas e, em particular, de famílias com os seus filhos e os seus problemas humanos. É uma experiência humana viva, historicamente enraizada e culturalmente distinta”, afirmou o Bispo de Leiria – Fátima, relembrando as palavras João Paulo II. O amor à cidade “não é algo de superficial e emotivo, fruto de um bairrismo provinciano., mas deve antes ser algo de profundo e verdadeiramente empenhativo, que resulte num agir com determinação e dedicação”. O amor à cidade “é o segredo e a própria alma da nossa responsabilidade para com ela”. O desenvolvimento da cidade “está o bem comum”, indicou D. António Marto, que sublinhou o serviço desinteressado e generoso “em particular pelos mais necessitados, esquecidos, marginalizados, abandonados à sua sorte, que não conseguem fazer ouvir a sua voz nem alcançar a sua vez”. A comunhão, a colaboração e o amor de cada família “vale também para a grande família da cidade”. O caminho para uma cidade “mais bela, mais unida, mais verdadeira, mais fraterna e solidária, passa por Jesus Cristo e o seu evangelho”. D. António Marto finalizou com uma mensagem dirigida aos autarcas e a todos os que têm responsabilidades na cidade. “Considerai o vosso mandato como uma oportunidade preciosa para fazer o bem e melhorar realmente o mundo em que vivemos e nos foi confiado”. Notícias relacionadas Só o Amor guarda a Cidade

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