Os responsáveis pelos grupos paroquiais ligados aos apostolado do mar estiveram juntos em Fátima. Um conjunto de “leigos que ajudam a fazer a ponte entre a linguagem do mar e palavra das comunidades”, que colaboram com os párocos em missão e partilha de responsabilidades. Não se pretendem criar “«guetos» ou movimentos, mas oportunidades de reflexão da pastoral num âmbito específico”, como é o apostolado do mar, sugere o Pe. Carlos Noronha, director nacional do Apostolado do Mar. “É uma cultura própria que está presente nas comunidades marítimas, diferente do interior”, sublinha. Destes grupos fazem parte “homens que foram e que são do mar”, familiares, pessoas que partilham “a sensibilidade piscatória e marítima”. No fundo “grupos alargados de reflexão ampla que ficam ao dispor das comunidades paroquiais”. A existência de similares grupos paroquiais significa “um auxílio na tradução da linguagem para as pessoas do mar”, afirma o Pe. Carlos Noronha que sublinha a importância de uma ligação entre a linguagem e a realidade próxima das pessoas, “pois uma pessoa da aldeia é diferente da cidade”. A Obra Nacional do Apostolado do Mar encontra-se em renovação. Reorganização, reencontro e partilha são descobertas que estão a ser desenvolvidas com as paróquias de norte a sul do país, “num projecto comum”. O retiro anual é um marco que junta cerca de “600 pessoas que habitualmente se reúne em Fátima”. O trabalho com os grupos é “lento devido a todas as exigências que que um trabalho de fundo requer”. Os responsáveis voltam a encontrar-se dia 5 de Outubro. Antes ainda, haverá as festas e romarias da beira mar que durante o Verão ocorrem “onde procuramos estar presentes com a expressão da nossa alegria e manifestação de fé”. Os responsáveis nacionais da Obra do Apostolado do Mar têm por sua vez, no dia 4 de Junho, a última reunião do ano pastoral com vista a uma avaliação das actividades.