Razões e consequências dos incêndios

Razões e consequências dos incêndios Diante da calamidade indescritível que assolou o país, e de modo particular a área geográfica da diocese de Portalegre – Castelo Branco, D. Augusto César salienta, numa nota pastoral, que partilha “do vosso sofrimento e grita convosco que não pode mais acontecer assim”. Perante aquela calamidade, as altas temperaturas e os descuidos dos proprietários não explicam a razão de ser de tantos hectares consumidos pelo fogo. Para o prelado de Portalegre – Castelo Branco parece “adivinhar-se uma intenção maléfica de reduzir a cinzas tudo o que o território ostentava de verdura e fazia a riqueza natural da nossa gente”. O cenário é dantesco e as consequências são “desastrosas para o equilíbrio ecológico, para a economia dos pequenos e médios proprietários e, ainda, de algumas empresas florestadoras”. Ao jeito de conclusão, D. Augusto César pede às pessoas para “não perderem a confiança nem deixem cair os braços de desalento. Seria a segunda e pior calamidade!”. Aos órgãos de poder deixa um recado: “esperemos que as burocracias não sirvam para demorar os processos e que alguns poucos não enriqueçam à custa dos flagelos alheios”.

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