Rampa para deficientes na Sé da Guarda

Zona do altar também sofrerá alterações Como os deficientes tinham “muitas dificuldades no acesso” à Catedral da Guarda, tanto na entrada principal como nas laterais, “estamos a construir uma rampa para deficientes, numa das portas laterais” – disse à Agência ECCLESIA o con. Eugénio Sério, presidente da Comissão de Arte Sacra daquela diocese. Para além desta obra de beneficiação, no interior da Sé da Guarda far-se-á também uma remodelação na zona altar. Construído na década de 20, este criava dificuldades ao celebrante por isso o “supedâneo do altar ficará mais alargado” e a cátedra do bispo que “estava muito no fundo ficará mais próxima”. Alterações que tornam “mais próximos a assembleia e o celebrante” – sublinhou. As obras, sob a alçada do IPPAR, tiveram o seu início no passado dia 20 de Janeiro e prevê-se que terminem daqui “a mês e meio”. E adianta: “pensamos celebrar na catedral a festa de Páscoa”. Até ao final do século XIX, a Sé da Guarda teve “um órgão de tubos de estilo barroco do melhor que havia no país”. Uma peça monumental que “foi destruída” mas o tempo não apagou aquelas memórias. Neste contexto, a diocese está a fazer um esforço para adquirir um órgão de tubos e D. António dos Santos, bispo da Guarda, já nomeou mesmo o “Grupo Promotor do Órgão de Tubos da Sé”. Segundo os técnicos, o futuro órgão será instalado sobre a “entrada da nave principal”. E continua: “queremos um órgão não só para o culto” mas também “para a cultura” porque a “gente da beira não deve ser desprezada assim” – referiu o Com. Eugénio Sério. Como os estudos preparatórios já estão feitos, no futuro far-se-á também uma “limpeza do retábulo da Sé da Guarda”. Um obra “magnífica”, atribuída à escola de João de Ruão e que tem mais de cem figuras, mas precisa “de ser recuperada” – finaliza o presidente da Comissão de Arte Sacra.

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