As rádios locais e regionais de inspiração cristã vão candidatar-se à transmissão de tempos de antena, na campanha sobre a despenalização do aborto, mas não têm uma posição concertada A Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC) decidiu não tomar posição nesta constlta sobre a interrupção voluntária da gravidez. À agência, Lusa o presidente da ARIC, Sousa Queirós adiantou que “não há nenhuma indicação [da associação] para que as estações tomem posição sobre a matéria do referendo”. A questão foi discutida, mas por se tratar de um assunto que depende do “critério das pessoas”, a Associação optou por não dar indicação nenhuma. O mesmo responsável salvaguardou que o que une as rádios é o “respeito pelo humanismo cristão” e que existe inclusive, uma que é orientada por um pastor protestante, de nacionalidade sueca, no concelho de Carregal do Sal. Das 70 associadas, “apenas seis ou sete são propriedade de instituições religiosas”, frisa Sousa Queirós. O facto da ARIC concorrer à transmissão dos tempos de antena, salienta o presidente, deve-se à actual situação financeira, que “é tão má, que todos os tostões são bem vindos”.