Director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja explica como este «media» o tornou «próximo» de muitas pessoas
Lisboa, 24 Fev (Ecclesia) – A rádio é “um meio quente, que transmite humanidade, pessoalidade, aconchego, intimidade” realça hoje o cónego António Rego, actual director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja.
O sacerdote, natural dos Açores, realizou centenas de programas na Rádio Renascença e na Radiodifusão Portuguesa, ao longo de uma vida dedicada ao jornalismo.
Esta ocupação tornou-o “próximo” de muitas pessoas, um sentimento que ficou gravado na sua memória e que se manifesta sempre que passa por um estúdio de rádio.
“Há qualquer coisa de nós próprios que transmitimos por lá”, explica ao Programa da Igreja Católica na Antena 1 o cónego António Rego, para quem a magia das ondas electromagnéticas está na relação que se estabelece entre locutor e ouvinte.
“É uma companhia viva que está ali, que eu como ouvinte, como receptor, imagino, percebo, acompanho, estimo ou até discordo, mas alguém vivo que está em diálogo comigo”, realça.
[[a,d,1840,(emissão 24-02-2011)]]
Embora esteja actualmente mais ligado à área da televisão, o jornalista considera a rádio “uma companhia mais constante”.
“Mesmo que queira ouvir só música, vou ouvindo em intervalos que o mundo continua vivo e que há alguém perto de mim” aponta.
É esta sensação de que o mundo não para e tem sempre alguma novidade para oferecer, que torna também a rádio uma companhia tão especial para milhões de pessoas, em Portugal e no mundo.
“Sobretudo o nascer do dia, com a rádio, é dizer o mundo ainda vive, o planeta está em acção, a Criação está bem” conclui.
A rádio, enquanto “companhia invisível que liga cada pessoa ao mundo” vai estar em destaque, esta noite, no Programa da Igreja Católica na Antena 1.
Até dia 4 de Março, de segunda a sexta, às 22h45, a emissão está a apresentar espaços privilegiados de companhia, em diversas áreas, desde o apoio à terceira idade até ao valor da direcção espiritual.
PRE/JCP