A Igreja Católica no Quénia recorda o 10.º aniversário do assassinato do missionário João Kaiser, um crime cujas circunstâncias ainda não foram esclarecidas.
O cardeal João Njue, arcebispo de Nairobi, celebra hoje uma missa, em sufrágio do sacerdote mártir. Nela participarão vários bispos, assim como os sobrinhos do padre João Kaiser.
Outra missa será celebrada em Naivasha, a 22 de Agosto, onde o sacerdote foi assassinado. A 2 de Setembro terá lugar um seminário sobre a figura do sacerdote, no Kenyatta International Conference de Nairobi, refere a “Fátima Missionária” online.
A 24 de Agosto de 2000, o padre João Kaiser, missionário no Quénia há 36 anos, foi encontrado morto com uma bala na cabeça, na borda da estrada, em Naivasha, a cerca de 90 quilómetros a noroeste de Nairobi.
A Igreja queniana nunca aceitou as conclusões das investigações da polícia, que afirma ter-se tratado de suicídio.
O missionário, que se opunha à limpeza étnica na Rift Valley e criticava o regime do ex-presidente Daniel Moi, tornou-se uma figura muito conhecida no Quénia. Nos anos 90, opôs-se tenazmente à expulsão dos deslocados do campo de Maela, em Narok, que antes já tinham sido expulsos de Enoosupukia.
Redacção/«Fátima Missionária»