Numa leitura da sua vida, a justiça sempre esteve presente – seja no estudo do Direito, como no seu exercício da advocacia, encontrando caminhos para além da lei e na ajuda a erguer pessoas em contextos de fragilidade.
Dois anos em Angola, como Leiga para o Desenvolvimento, onde foi desafiada a trabalhar para ser desnecessária, mostrou a Sónia Monteiro a beleza da liturgia imersa na cultura e ajudou-a a abrir-se a uma Igreja poliédrica que mais tarde confirmaria nos Estados Unidos da América, quando durante quase nove anos estudou Teologia e o «perdão».
De regresso a Portugal, hoje teóloga à procura da beleza dos textos bíblicos, entende que a Teologia é um ponto de partida, um «ponto de envio» na sua vida, e um lugar onde confirma a sua vocação de discípula.