Quaresma: «Vamos com Alegria. Subamos Juntos a Jerusalém» é o tema da caminhada da Diocese do Porto

Temática está em estreita ligação com a do Plano Pastoral Diocesano e em sintonia com a caminhada do Advento do Batismo ao Senhor

Foto: Diocese do Porto

Porto, 31 jan 2024 (Ecclesia) – A Diocese do Porto divulgou a proposta de caminhada pastoral da Quaresma à Páscoa centrada no tema ‘Vamos com Alegria. Subamos Juntos a Jerusalém’, em consonância com a temática anual do Plano Pastoral Diocesano, desafiando a sinalizar as chagas de Cristo.

“Desejamos oferecer e propor a toda a Diocese uma caminhada pastoral, em estreita ligação com a temática anual do nosso Plano Pastoral Diocesano («Vamos com alegria. Juntos por um caminho novo») e em continuidade e sintonia com a proposta anterior da caminhada do Advento ao Batismo do Senhor”, pode ler-se no itinerário, partilhado pela equipa diocesana de coordenação pastoral para o triénio pastoral.

Os diocesanos são convidados, entre propostas, “a caminhar juntos, prosseguindo um estilo sinodal, na forma de ser e construir Igreja”, e a “manter o foco da oração pela paz na Terra Santa”.

O grande sentimento para esta caminhada “é o despertar da alegria pascal, que brota da Cruz do Senhor” e uma cruz e cinco chagas são a imagem que a Diocese do Porto decidiu para representar este caminho.

“Sugerimos que se sinalizem [com pequenas folhas de papel ou alguns símbolos], nas quatro pontas e no centro da Cruz (seja a cruz paroquial mais ampla seja a cruz familiar mais pequenina) as cinco chagas: as chagas dos nossos pecados e sofrimentos e as chagas de Cristo, pelas quais fomos curados”, propõem.

O itinerário assinala a importância de cada pessoa, família, grupo ou comunidade eclesial identificar as “próprias chagas” e “procurar cura para elas”.

“Se olharmos para as chagas da nossa realidade familiar, algumas são fáceis de identificar: stress, solidão, violência (verbal, física, sexual) e abusos; desemprego, dependências (cf. Amoris laetitia, 32-57). Mas é importante que cada família as identifique, procurando caminhos de cura e renovação”, realça a equipa diocesana de coordenação pastoral para o triénio pastoral.

É proposto que cada família leve para a celebração de Sexta-Feira Santa a própria cruz familiar e a “beije”, além de assinalarem as portas de casa com uma cruz, mostrando que a “cruz é o portão da alegria”.

São propostas atitudes penitenciais-pascais para os cinco domingos da Quaresma, nomeadamente na identificação e procura de chagas de vida pessoal, familiar, e da comunidade eclesial.

“Recordar e viver os momentos de provação. Descobri-los e transformá-los em experiências de crescimento espiritual. Tornar-se próximo de alguém em provação” (3ºdomingo) e “fazer uma caminhada, uma via-sacra, uma peregrinação pessoal ou organizada” (4ºdomingo) são outras das sugestões.

Para a Semana Santa, existem também atitudes penitenciais e pascais como: adornar a Cruz com ramos de oliveira (no domingo de Ramos) e com flores (no domingo de Páscoa); preparar a Cruz familiar, para a apresentar e beijar na celebração de Sexta-feira Santa e participar nas celebrações do Tríduo Pascal e nas iniciativas paroquiais da Semana Santa.

Além destes exemplos, no caminho da Quaresma até à Páscoa não faltam também as sugestões pastorais.

“Esta é apenas uma proposta inspiradora da criatividade pastoral de cada comunidade ou realidade eclesial, a ser adaptada, com realismo, aos contextos pessoais, familiares, escolares e comunitários concretos”, conclui.

LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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