O padre José Luís Borga, da Diocese de Santarém, compara o tempo de preparação para a Páscoa a um “restauro”, em que se procura tirar o melhor de cada um, “levantando muito pó, mexendo no que estava estragado, substituindo peças”. Para o entrevistado, há uma sabedoria própria na forma como o calendário litúrgico se estrutura numa sequência de dias com ciclos e símbolos próprios.