Iniciativa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre lembra em especial as comunidades do Iraque e da Síria
Lisboa, 10 fev 2016 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) vai promover hoje em Lisboa, Quarta-feira de Cinzas, uma jornada de “jejum e oração pelos cristãos perseguidos no Médio Oriente”.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a organização católica destaca a importância de começar a Quaresma a rezar por todos aqueles que vivem em “países mergulhados no caos, na guerra e no sofrimento”, em particular “no Iraque e na Síria”.
A iniciativa partiu de um apelo feito à AIS pelo patriarca dos Católicos Caldeus e presidente da Conferência Episcopal do Iraque, D. Louis Sako; e do patriarca da Igreja Greco-Católica de Antioquia e de todo o Oriente, D. Gregorios III Laham.
Em cartas enviadas à Fundação, os dois responsáveis católitos sublinham “a situação angustiante em que se encontram milhares de cristãos expulsos de suas casas, empurrados para campos de refugiados, sem qualquer expectativa de poderem regressar às suas casas, e já sem esperança de que a guerra tenha um fim”.
“Aquilo que vos pedimos agora é a misericórdia. Rezem e jejuem para que o Senhor tenha misericórdia de nós”, realça D. Louis Sako.
Por sua vez, D. Gregorio III compara a situação na Síria como a de um grande “deserto”, parco em humanidade e esperança.
“Assistimos aos atrozes sofrimentos das crianças, à agonia de seus pais e estamos constantemente rodeados pelo ódio e pela morte”, denuncia aquele responsável.
A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre espera que esta jornada de oração e jejum, possa inundar o mundo, contando para isso com o apoio, na divulgação, de todas as comunidades católicas, “paróquias, movimentos e religiosos a participar e divulgar esta iniciativa”.
No nosso país, o evento vai ter lugar na Igreja da Encarnação, junto ao metro da Baixa-Chiado, em Lisboa, a partir das 18h30, com a oração do terço seguido de missa.
“Quer levar a cruz com eles durante um dia? Rezemos e jejuemos na Quarta-Feira de Cinzas pelo Iraque e pela Síria”, incentiva a AIS, no cartaz alusivo à jornada.
JCP
