Francisco presidiu ao «rito da reconciliação dos mais penitentes», no qual confessou sete pessoas
Cidade do Vaticano, 17 mar 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco confessou-se hoje no Vaticano e presidiu ao “rito da reconciliação dos mais penitentes”, com a confissão e a absolvição individual.
Após a celebração da palavra, os participantes foram convidados a um “silêncio prolongado” para o exame de consciência, “confiando na misericórdia do Pai” e acolhendo “das mãos da Igreja o perdão”.
Seguiu-se o rito da reconciliação, primeiro pela “confissão geral dos pecados” e depois pela “confissão e absolvição individual”, sendo o Papa Francisco o primeiro a dirigir-se a um confessionário para o sacramento da Reconciliação.
Ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, a celebração não teve qualquer homilia.
O Papa confessou depois sete pessoas, três homens e quatro mulheres, num intervalo de cerca de 50 minutos.
A celebração penitencial antecipa a celebração global das '24 Horas para o Senhor', uma iniciativa organizada pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, sob o lema 'Eu quero misericórdia', promovendo momentos de oração e de reconciliação, na preparação para a Páscoa.
Hoje, antes da celebração que decorreu na Basílica Vaticana, o Papa recebeu em audiência os participantes num curso da Penitenciaria Apostólica da Santa Sé e propôs “o confessionário como lugar de evangelização”.
Para Francisco, a confissão é uma “escola” que se prolonga por toda a vida e quem quiser desempenhar bem esta missão tem de ter presentes pelo menos três critérios: “a oração, o discernimento e o confessionário como lugar de evangelização”.
“O confessionário torna-se assim num lugar de formação”, referiu Francisco, que incentivou os participantes do curso da Penitenciaria Apostólica a serem “bons confessores, imersos na relação com Cristo” e a nunca desperdiçarem uma “ocasião para evangelizar”.
JCP/PR/OC