D. Antonino Dias pede aos fiéis que «deitem mão de muitos meios sem esquecer os tradicionais: a oração, o jejum, a partilha»
Portalegre, 13 fev 2013 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco espera que a Quaresma que hoje se inicia, com a celebração da imposição das Cinzas, reforce o entusiasmo dos fiéis à volta da caminhada sinodal que a diocese está a realizar.
Na sua mensagem para o tempo quaresmal 2013, D. Antonino Dias sublinha que participar “mais e melhor” naquela iniciativa, inserida no esforço de nova evangelização proposto pela Igreja Católica, “é também um gesto de amor” que pode ajudar a transformar a sociedade.
“Só a amor motivado pela fé, leva à conversão e à dinâmica sacramental na vida”, realça o prelado, pedindo aos fiéis que “deitem mão de muitos meios sem esquecer os tradicionais, sempre recomendados e atuais: a oração, o jejum, a partilha”.
Num tempo incluído também no Ano da Fé convocado por Bento XVI e que se prolongará até novembro, o bispo de Portalegre-Castelo Branco apela ainda às comunidades católicas que apliquem os valores do Evangelho junto de quem mais precisa, “com generosidade atenta e alegria contagiante”.
“Partilhemos do pouco que temos com aqueles que ainda têm menos, de modo a que todos se possam sentir amados e possam alimentar a esperança de que melhores dias hão-de vir”, conclui aquele responsável.
Este ano a renúncia quaresmal da diocese vai ser canalizada “para o Fundo Social Diocesano” e em particular para auxiliar em “cinco mil euros o Centro nutricional do Liupo, em Moçambique”.
O projeto está inserido na campanha “Mãos Unidas” 2013, que os Missionários do Verbo Divino estão a realizar em benefício daquela região lusófona.
A Quaresma, que este ano começa a 13 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, é um período de 40 dias em que os católicos são chamados a práticas de jejum, penitência e esmola para preparar a Páscoa, a festa mais importante do calendário cristão que assinala a ressurreição de Jesus.
Os sínodos diocesanos são assembleias consultivas destinadas a discutir questões importantes das Igrejas particulares.
De acordo com o Código de Direito Canónico, devem ser convocados pelo bispo quando “as circunstâncias o aconselharem” e as suas decisões só podem ser publicadas com a autorização do prelado.
JCP