Quaresma: «Não renuncieis aos grandes sonhos», pediu bispo do Algarve aos jovens

D. Manuel Quintas presidiu à Via Sacra diocesana dinamizada pela juventude

Faro, 09 mar 2021 (Ecclesia) – O bispo do Algarve pediu à juventude da diocese para não renunciar “aos grandes sonhos” e para não restringir “os horizontes”, na Via Sacra diocesana dinamizada pelos jovens, na capela do Seminário de São José de Faro.

“Não renuncieis aos grandes sonhos, não vos contenteis em fazer apenas o que é devido. Não restrinjais os horizontes”, disse D. Manuel Quintas aos jovens do Algarve, no dia 5 de março.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, pela Diocese do Algarve, o seu bispo afirmou que “o Senhor não quer estacionados nas margens da vida”, mas a correr para metas altas “com júbilo e ousadia”.

Os jovens algarvios refletiram sobre a diversidade juvenil cristã nas meditações e orações da terceira Via-Sacra diocesana, presidida por D. Manuel Quintas na capela do Seminário de São José de Faro e transmitida nas redes sociais.

A oração comunitária teve presente o ambiente escolar e académico, os sonhos e projetos, o início da vida laboral e as suas dificuldades dos jovens, as relações familiares e sociais, a vida cristã e o compromisso com a sociedade, mas também medos e anseios.

D. Manuel Quintas destacou que os jovens se “dispuseram a partilhar a sua experiência de fé e de comunhão eclesial”, na elaboração dos textos, permitiram estarem “mais unidos a todos os jovens e a integrar na Cruz redentora de Cristo a sua própria cruz”.

“Aquilo que torna uma escolha grande e grande a vida é o viver não só com os outros mas para os outros, pois é esse exemplo que recebemos, em cada Via-Sacra, da Cruz de Cristo”, concluiu o bispo diocesano, informa o jornal ‘Folha do Domingo’.

No caminho para a celebração da Páscoa, a Diocese do Algarve está também a realizar catequeses quaresmais e, este domingo, D. Manuel Quintas refletiu sobre ‘a oração como escuta da Palavra de Deus: da escuta nasce a Fé e o reconhecimento da presença de Deus’.

“Antes de se exprimir como invocação, a oração começa por ser escuta, deve despertar naquele que ora, em primeiro lugar a disposição para escutar, e só depois para falar”, explicou.

O bispo do Algarve destacou a importância do silêncio, mesmo “num tempo que não favorece o recolhimento”, na oração pessoal e nas liturgias, e assinalou que a oração é a “resposta a Deus que procura através da sua Palavra”.

“A substância da oração não está na forma, métodos, modalidades, mas na relação com Deus, tendo como fim a caridade, o amor”, referiu, divulga o jornal Folha do Domingo.

Na manhã de domingo, na Missa do terceiro domingo da Quaresma, D. Manuel Quintas desafiou os cristãos a redescobrirem de os Dez Mandamentos que “devem ser acolhidos como uma manifestação do amor de Deus e da sua solicitude paterna pelo homem”.

CB

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Agência ECCLESIA

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