D. Manuel Quintas anunciou que este ano a renúncia quaresmal volta a reverter para este serviço de ação social da diocese
Faro, 06 mar 2014 (Ecclesia) – O bispo do Algarve, D. Manuel Quintas informou que a renúncia quaresmal vai reverter para o Fundo Diocesano Social, que até agora já recolheu mais de 170 mil euros.
“Até agora, graças à vossa generosidade, foram recolhidos e distribuídos 170 621,25€, quantia que possibilitou atender cerca de 300 dos muitos pedidos que nos chegaram e continuam a chegar e que nos vemos incapacitados de satisfazer”, escreve D. Manuel Quintas na sua mensagem para a Quaresma.
“Se é verdade que começa a surgir algum otimismo nas análises feitas a respeito da reação da economia à crise que temos vindo a atravessar, é igualmente verdade que os pedidos, entre nós, não diminuíram”, alerta o bispo do Algarve.
O prelado recorda na mensagem que endereça a todos os diocesanos que “existe um vínculo indissolúvel entre a fé e os pobres” e que por isso em caminhada quaresmal “a conversão ao amor de Deus e dos irmãos só vai ser autêntica se conduzir a um dinamismo missionário, levando a todos, sem exceção, o amor de Deus manifestado em Cristo, traduzido em gestos fraternos e solidários”.
“Acolhemos o apelo ao essencial da nossa condição de discípulos de Cristo: renovar a fé, reavivar a esperança e reacender a caridade. Cristo ressuscitado é o fundamento da nossa fé, a fonte da nossa esperança e o modelo do nosso amor fraterno”, refere.
D. Manuel Quintas lembra aos diocesanos que “só uma fé viva, uma esperança renovada e um amor à medida do amor de Cristo” podem dar “credibilidade” para ajudar aqueles que “vivem na miséria material, moral e espiritual”, além de uma maior “autenticidade ao testemunho da mensagem evangélica, presente no anúncio do amor misericordioso do Pai, que a todos quer abraçar em Cristo”.
Lembrando o desafio do Papa Francisco em ser “Igreja de portas abertas” o bispo do Algarve explica na sua mensagem quaresmal para 2014 que “vai incrementar, nas comunidades paroquiais, grupos de voluntários uma opção quaresmal de serviço à comunidade, que permita abrir as igrejas habitualmente fechadas, e aumentar o tempo de abertura das outras”.
“Portas abertas, ícone duma Igreja que é Mãe solícita e que quer acolher todos os seus filhos, de comunidades que integram e proporcionam a participação em alguma forma de vida eclesial”, conclui.
MD