Quaresma: Diocese de Viana do Castelo apoia Gabinete de Atendimento à Família e paróquia em Angola

«Uma esmola que seja partilha de vida, de bens que dela fazem parte» – D. Anacleto Oliveira

Viana do Castelo, 20 fev 2020 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo informou que a renúncia quaresmal de 2020 vai ajudar, “em partes iguais”,  o Gabinete de Atendimento à Família (GAF),na diocese, e a Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias do Lucala-Zenze, em Angola.

Na mensagem para a vivência do tempo pascal em 2020, D. Anacleto Oliveira informa que o GAF, ligado à Ordem dos Carmelitas Descalços, é “especialmente vocacionado para o acolhimento de pessoas vítimas de desprezo e rejeição, violências e carências”, e está a “precisar do apoio solidário”; a Instituição Particular de Solidariedade Social criada a 24 de maio de 1994, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Família.

No documento enviado à Agência ECCLESIA, o bispo explica que “fora da diocese” do Alto Minho vão ajudar a construção da igreja do Sagrado Coração de Jesus, “no lugar da que foi destruída durante a guerra que devastou este país irmão”, que fica na aldeia de Tando-Zinze, Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias do Lucala-Zenze, Diocese de Cabinda (Angola).

A Quaresma é um tempo de 40 dias que tem início com a celebração de Quarta-feira de Cinzas, este ano no próximo dia 26, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão

“É tempo favorável, em especial, para acolhermos o convite que precede e torna possível viver essa oferta da vida e vitória sobre a morte da parte de Cristo”, explica D. Anacleto Oliveira, a partir da frase – «Eis o tempo favorável, eis o dia da salvação» – onde “São Paulo irá apresentar o tempo pascal” que se inicia.

Ainda a partir da leitura da carta São Paulo aos Coríntios, o bispo de Viana do Castelo assinala a importância do acolhimento: “Por Deus, que no dom do seu Filho nos mostra até ao extremo como nos acolhe; e, por Ele acolhidos, acolhei-vos, a vós próprios e uns aos outros”.

Neste contexto, D. Anacleto Oliveira explica que “o próprio Cristo” sugere os meios para o acolhimento, no Evangelho de Quarta Feira de Cinzas, que na diocese e no presente ano pastoral dão “especial relevo” através da “oração, para o acolhimento de Deus”, do “jejum”, para o acolhimento pessoal e “de uma alimentação excessiva” e “também de tudo o que pode escravizar, alienar” e a “esmola, para o acolhimento dos outros”.

Na mensagem, enviada pelo Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo, com data de 18 de fevereiro – memória de São Teotónio – o bispo congratula-se, “desde já, com todos os diocesanos pelos frutos salvíficos do tempo favorável e de salvação”.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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