Quaresma: Diocese de Portalegre-Castelo Branco apoia populações afetadas pela guerra no Congo

D .Antonino Dias propõe 14 exercícios para caminhada quaresmal

Foto: ONU

Portalegre, 26 fev 2020 (Ecclesia) – O bispo da Diocese de Portalegre-Castelo Branco anunciou que os donativos recolhidos na renúncia quaresmal vão ajudar populações afetadas pela guerra na Arquidiocese de Kananga, República Democrática do Congo.

D. Antonino Dias indica, na sua mensagem de Quaresma, que já em 2018 tinha escolhido a Arquidiocese de Kananga, “vítima da guerra que deixou marcas irreparáveis”, para a construção de um Centro de Acolhimento e Saúde.

“Foi-nos apresentado um relatório minucioso sobre como foi gasta a partilha que lhe enviamos, bem como fotografias da obra. Por falta de verba, porém, a obra não foi concluída e foi-nos pedida uma nova ajuda. Assim, será esta, de novo, a finalidade da nossa Renúncia Quaresmal”, indica.

Dois sacerdotes da arquidiocese africana colaboram atualmente com a Diocese de Portalegre-Castelo Branco, um em Nisa e outro em Alcains.

Em 2019, foram recolhidos 31 742,77 euros, dos quais 25% se destinaram ao Fundo Social Diocesano, gerido pela Direção da Cáritas Diocesana (7935,69€) e 75% para as Missões “ad gentes” (23 807,08).

Numa mensagem intitulada ‘Quaresma provisória para Páscoa permanente’, D. Antonino Dias propõe 14 “exercícios possíveis na caminhada quaresmal”.

Se conseguíssemos descobrir algo a que, de verdade, pudéssemos renunciar, fazendo desse ato um ato de verdadeiro amor a Deus, como, por exemplo, renunciar à maledicência tão comum e a fazer sofrer, renunciar a gastos supérfluos, renunciar a atitudes e gestos sobranceiros ou primários, renunciar a sentimentos de inveja, comparação, etc.?”.

A Quaresma é um tempo de 40 dias, que tem início com a celebração de Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão.

“A autenticidade e a verdade, a caridade, o exercício da comunhão vivificante com Cristo, que traduzimos tradicionalmente nas atitudes de jejum, partilha e oração, são os grandes sinais da Quaresma”, indica D. Antonino Dias.

Entre os “exercícios” propostos pelo responsável católico estão, por exemplo, “encontrar em cada pessoa os aspetos mais positivos”; definir “um propósito concreto”, ao acordar; colocar no local de trabalho “um símbolo, um Crucifixo, uma imagem, uma frase”, que assinalem a Quaresma; partilhar “não só bens materiais, mas também tempo, qualidades e capacidades”.

OC

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Agência ECCLESIA

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