Quaresma: Diocese de Aveiro convida a «peregrinar para a mudança»

Aveiro, 30 jan 2024 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro, através do Departamento da Catequese, propõe uma caminhada quaresmal que convida a ‘peregrinar para a mudança’, a caminharem juntos, nos 600 anos do início da construção da atual catedral apoiados em pedras e valores.

“Nesta proposta, considera-se a realização de pequenos passos, com o propósito de um enriquecimento pessoal. Quem caminha, fá-lo na esperança de alcançar a meta, para nós Cristãos, a meta é Cristo”, explica o Departamento Diocesano da Catequese de Aveiro, na introdução da caminhada quaresmal 2024.

‘Peregrinar para a Mudança’, é o tema da proposta para o novo tempo litúrgico que a Igreja Católica vai viver e, segundo a Diocese de Aveiro, o tempo da Quaresma “inicia-se como o desafio de uma vez mais caminhar juntos”, no contexto Ano Jubilar que esta Igreja vive pelos 600 anos do início da construção da igreja do Mosteiro de Nossa Senhora da Misericórdia, a atual catedral.

Neste contexto, o Departamento Diocesano da Catequese apresenta uma caminhada que ajuda a “aproveitar este tempo para a mudança, ou seja, de ‘metanoia’ (conversão da mentalidade)”, motivado pelo ano jubilar e querendo marcar a vivência quaresmal “de uma forma simples, mas simbólica”.

“Ao longo do caminho é possível encontrar várias pedras, umas físicas, outras espirituais, umas boas, outras nem tanto, mas a verdade é que todas fazem parte do caminho e todas nos moldam e preparam para fortalecidos, motivados e atentos, procuremos Jesus”, assinala.

É sugerido que nas igrejas exista um local onde colocam a imagem da Catedral de Aveiro, utilizada no Advento, e um caminho onde, ao longo da Quaresma, vão acrescentar oito pedras, da Quarta-feira de Cinzas ao Domingo de Páscoa, já junto à catedral.

A Quaresma é um tempo litúrgico, de 40 dias (a contagem exclui os domingos), que tem início com a celebração de Cinzas, este ano dia 14 de fevereiro, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência; serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (31 de março, em 2024).

Cada uma dessas oito pedras vai ter “um valor associado”, que será apresentado na Eucaristia, paralelamente, cada grupo da catequese também prepara uma pedra representativa da reflexão que fizeram sobre o valor e o “tipo de pedra”, e nessa Missa colocam-na dentro de um recipiente, se possível, transparente.

Na 4ª feira de Cinzas, a ‘Pedra de Tropeço’ tem o valor da ‘resiliência’, o Departamento da Catequese de Aveiro recorda que o Papa Francisco, na JMJ Lisboa 2023, partilhou a ideia “caminhem, e se caírem, levantem-se”.

No primeiro Domingo da Quaresma, a ‘Pedra Rara’, tem o valor da ‘conversão’, no domingo seguinte, a ‘Pedra de Toque’ está associada à “empatia” e no terceiro domingo da Quaresma a ‘Pedra de Construção’ ao ‘respeito’.

Os dois últimos domingos da Quaresma, o quarto e o quinto, respetivamente, têm as pedras de ‘arremesso’ e a ‘esculpida’, com os valores da ‘tolerância’ e da ‘coragem’.

A Diocese de Aveiro é convidada a ‘Peregrinar para a Mudança’ na Quaresma 2024, e no ‘Domingo de Ramos’ é proposta a ‘pedra para reclinar a cabeça’, com o valor ‘confiança’, e na Páscoa apresentam a ‘pedra angular’, com ‘amor’.

Na caminhada quaresmal, o Departamento Diocesano da Catequese apresenta também subsídios e propostas de reflexões para os grupos ‘Despertar da Fé e Iniciação à Vida Cristã’, e para os grupos de Catequese de Aprofundamento e Discipulado Missionário.

CB/OC

 

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