Bispo de Coimbra convida todos «homens e mulheres» com «saudades de sentir aconchego de Deus e da Igreja»
Lisboa, 02 mar 2022 (Ecclesia) – D. Virgílio Antunes afirma a vontade de levar a diocese de Coimbra “mais longe”, depois dos tempos “difíceis no âmbito pessoal, familiar, laboral, comunitário, social e eclesial”.
“Esta Quaresma deve marcar o novo ritmo das nossas vidas e da nossa Igreja, que não pode simplesmente ser um voltar ao passado, mas um novo fôlego, cheio de ousadia e de fé”, escreveu o bispo de Coimbra, na mensagem para a Quaresma, assinada a 18 de fevereiro e publicada no site da diocese.
Num convite a “regressar a casa”, D. Virgílio Antunes fala nos “pecadores arrependidos e dispostos a mudar de vida”, “o regresso desejado pelos refugiados e perseguidos”, “todos os homens e mulheres que anseiam pelo encontro com Deus ou que têm saudade dos tempos em que sentiam o aconchego de Deus e da Igreja no meio das suas tribulações”.
“Queremos fazer desta Quaresma uma nova oportunidade de graça para voltarmos à Casa do Pai, ao seio da comunidade cristã, que escuta a Palavra, celebra a Eucaristia, reza e partilha os seus bens com os pobres. Somos convidados a retomar o caminho da fé, difícil, mas seguro e portador da esperança que vence todos os desânimos”, escreve.
A partir do lema «Com humildade, levanta-te e regressa a casa», o responsável convida a “percorrer a vida da conversão”.
“Cultivar a humildade faz parte integrante da Quaresma e, quando acompanhada pelo sentido da misericórdia de Deus, leva-nos sempre à renovação espiritual, ao crescimento na vida cristã e ao testemunho fiel da fé junto dos irmãos”, escreve.
A partir do imperativo «Levanta-te», “bem presente no Plano Pastoral Diocesano”, o bispo de Coimbra convida, “em especial os jovens”, “por meio de ações concretas de caráter pastoral, catequético, evangelizador e litúrgico”, a “desinstalar-se, a crescer, a fortalecer-se e a acolher o dom que recebeu”.
O responsável convida a procurar “as muitas propostas nascidas na diocese e das Unidades Pastorais” com o objetivo de favorecer o “caminho de fé, a inserção na comunidade cristã e a presença viva e atuante na sociedade por meio da prática da caridade”.
LS