Diocese de Viana do Castelo vai apoiar projeto missionário e Seminário Diocesano

Viana do Castelo, 28 fev 2025 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo afirma, na sua mensagem para a Quaresma de 2025, que este tempo pode ajudar as comunidades católicas e a sociedade a “repensar os seus critérios, modelos de vida, opções e relações mútuas”.
“Na verdade, há uma renovação a empreender, há uma mudança a pressionar os nossos estilos de vida, há um sonho de uma nova humanidade a concretizar”, escreve D. João Lavrador.
O responsável católico desafia as comunidades a fazer uma “caminhada de renovação”, rumo à Páscoa, sublinhando que “a já emblemática palavra ‘metanoia’ (mudança) sendo um desafio a todos os batizados, é igualmente sentida como imperativo para toda a sociedade, para o mundo e para a cultura atual”.
“Compete à comunidade cristã ser testemunha de novas relações fraternas, alicerçadas e libertas em Jesus Cristo, para a edificação de uma nova humanidade que se manifeste em Relações de verdadeira fraternidade”, indica D. João Lavrador.
A quaresma deste ano, na nossa diocese de Viana do Castelo, deve integrar a proposta de reflexão e de renovação através do apelo a ser comunidade à maneira dos Apóstolos – evangelizadora e de portas abertas”.
A Igreja Católica vai celebrar o tempo litúrgico da Quaresma, que começa com a celebração de Cinzas, este ano no dia 5 de março; um período de 40 dias (a contagem exclui os domingos) marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão (em 2025, no dia 20 de abril).
O bispo de Viana do Castelo pede uma “verdadeira catequese” sobre a importância do sacramento da Reconciliação e a promoção da “partilha fraterna”.
Durante este tempo litúrgico específico, a renúncia quaresmal é uma prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo da sua diocese.
“Ouvido o Conselho Episcopal, decidimos que o fruto da renúncia quaresmal seja orientado, em partes iguais, para a Missão em Ocua, Diocese de Pemba, Moçambique, e para o nosso Seminário Diocesano para fazer face aos seus encargos com a formação dos futuros presbíteros. Esta será também uma forma de despertarmos para promoção da pastoral vocacional”, anuncia D. João Lavrador.
OC