Quaresma: Bispo de Portalegre-Castelo Branco pede «regresso» dos confessionários

Contributo dos católicos vai ajudar dois jovens que foram vítimas de acidentes

Portalegre, 07 Mar (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco pediu o regresso dos confessionários às igrejas da diocese, apelando ainda aos padre para que “dêem o melhor do seu tempo ao atendimento das pessoas” no sacramento da reconciliação.

“São sinais. A conversão também passará por aí”, aponta.

Na mensagem de Quaresma, hoje enviada à Agência ECCLESIA, D. Antonino Dias alerta que os confessionários, “que muitas igrejas, em nome da estética, esconderam ou deitaram fora, deixaram eles mesmos de ser um sinal catequético, pedagógico e interpelativo”.

“Gostaria que, mesmo assim, alguns a darem nas vistas porque inestéticos, regressassem aos seus lugares como, aliás, a Igreja nos manda, para serem utilizados”, acrescenta.

O sacramento da penitência, também conhecido por reconciliação ou, mais popularmente, por confissão, evoluiu, na sua forma concreta, ao longo dos séculos e implica a declaração, por parte do fiel católico, dos actos considerados como pecado, a absolvição do sacerdote ou do bispo que escuta a confissão e o cumprimento da penitência imposta pelo confessor.

Além desta questão, a mensagem de D. Antonino Dias fala do destino escolhido para a chamada «renúncia quaresmal», resultante da generosidade dos católicos da diocese.

“Para além da presença da Caritas Diocesana junto de famílias do Concelho da Sertã que foram atingidas pelo vendaval passado, este ano destinaremos também a nossa partilha diocesana (Renúncia Quaresmal) para criar condições habitacionais para dois jovens que, por acidentes, ficaram totalmente dependentes”, adianta o bispo.

“Se a sua situação física não é boa, é grande a sua força de viver”, acrescenta.

D. António Dias diz que a ajuda a prestar vai “desde a oferta do possível estudo e projecto, aos materiais e mão-de-obra”.

A «renúncia quaresmal» é uma modalidade de partilha deste período do calendário litúrgico da Igreja Católica que apela à oferta de um montante monetário destinando a finalidades eclesiais ou socio-caritativas, por parte dos cristãos, obtido pela abstenção de gastos não essenciais da vida quotidiana.

OC

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