Preparação para a Páscoa deve ser marcada por um «testemunho de amor e verdade que contagie» a sociedade, realça D. Virgílio Antunes
Coimbra, 15 fev 2013 (Ecclesia) – A mensagem do bispo de Coimbra para a Quaresma destaca este tempo litúrgico como uma oportunidade dos fiéis tomarem parte com “renovada consciência” nas iniciativas propostas pela Igreja Católica.
Ao longo do texto, enviado hoje à Agência ECCLESIA, D. Virgílio Antunes dá como exemplo o Ano da Fé, que está a decorrer até novembro e que recorda “de modo mais visível que a Igreja tem como única âncora a fé em Cristo morto e ressuscitado”.
O prelado sublinha depois a importância dos católicos aderirem à “grande caminhada da Quaresma e da Páscoa”, através da oração e de uma presença assídua nas diversas celebrações religiosas.
D. Virgílio Antunes desafia “crianças jovens e adultos a participarem na Eucaristia, sacramento inestimável da caridade de Deus e sacramento insubstituível de comunhão com Cristo e com a Sua Igreja”.
Propõe também aos fiéis que recordem o seu batismo através de “uma peregrinação à fonte batismal”, que recitem diariamente o “Credo, individualmente ou em família”, de modo a tornarem a sua fé “mais viva” e que rezem de forma “mais intensa e fervorosa”.
“Será de grande utilidade para a oração familiar o uso do Itinerário Semanal de Oração, proposta de reflexão e oração a partir do Evangelho de cada Domingo, preparado pelo Secretariado de Coordenação Pastoral para cada semana do Ano da Fé”, salienta o responsável católico.
D. Virgílio Antunes termina a sua mensagem apelando à “vivência alegre da fé”, a um “testemunho de amor e verdade que contagie” a sociedade e à prática do bem junto dos mais desfavorecidos.
“A fé conduz sempre à caridade, pelo que manifestareis a autenticidade da vossa fé por meio de uma especial atenção aos outros, particularmente aos mais pobres e às suas necessidades”, conclui.
A Diocese de Coimbra quer transformar a renúncia quaresmal deste ano – prática em que os fiéis abdicam da compra de bens adquiridos habitualmente noutras épocas do ano, reservando o dinheiro para finalidades especificadas pelo bispo – numa “grande campanha” a favor das pessoas carenciadas da região.
A Quaresma é um período de 40 dias, excetuando os domingos, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa (celebrada este ano a 31 de março), a principal festa do calendário cristão.
JCP