Primeiro livro reúne entrevistas a vários pensadores, do âmbito das ciências e da arte, crentes e não crentes
Lisboa, 15 nov 2012 (Ecclesia) – ‘Pátio dos Gentios’ é o nome de uma nova coleção de livros sobre a relação entre cristianismo e cultura que o blogue com o mesmo nome, gerido por três padres católicos, vai lançar este sábado.
A série de “pequenas obras, traduzidas e também inéditas” que privilegiam o “diálogo da fé com a razão e as artes” começa com o livro italiano ‘Diálogos no átrio dos gentios onde os laicos e os católicos se encontram’, coordenado por Lorenzo Fazzini, revela o blogue.
“Trata-se de um conjunto de entrevistas a vários pensadores, do âmbito das ciências e da arte, crentes e não crentes, que procuram encontrar um significado plausível para o grande átrio da vida, com uma linguagem transversal e arejada”, explicam os responsáveis da página.
O lançamento, em parceria com a editora Diário do Minho, vai ocorrer este sábado, pelas 12h00, no contexto da edição portuguesa do ‘Átrio dos Gentios’, em Guimarães e Braga, que se inicia na sexta-feira.
No original o volume tem posfácio do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício da Cultura.
O blogue nasceu como uma resposta ao desafio que Bento XVI lançou em 2009, quando afirmou que “a Igreja deveria também hoje abrir uma espécie de ‘átrio dos gentios’ e promover o diálogo com aquelas pessoas para quem a religião é uma realidade estranha e Deus é desconhecido”.
“Ao longo destes dois anos foram integrados também alguns colaboradores, de diferentes áreas do saber, crentes e não crentes, com abertura para o diálogo e a procura do Transcendente”, salientam os autores.
A maioria dos mais de 220 textos publicados é inédita, realçam, acrescentando que o blogue recebeu «mais de 61 mil visitas», de Portugal e países lusófonos, além dos Estados Unidos, Canadá, América Latina e Europa.
O aniversário da página administrada pelos padres João Paulo, Tiago Freitas, ambos da Arquidiocese de Braga, e Pablo Lima, da Diocese de Viana do Castelo, todos a estudar em Roma, é acompanhado pela criação de um logótipo: dois rostos voltados um para o outro como sinal de diálogo.
SNPC/RJM