Sacerdote jesuíta apresenta reflexões sobre bioética, face a «défice de participação»
Lisboa, 16 Dez 2019 (Ecclesia) – O sacerdote jesuíta Vasco Pinto de Magalhães vai celebrar os 20 anos de carreira literária com uma conversa entre o autor e Ana Mafalda Inácio, dia 18 deste mês, às 19h00, na sede da revista ‘Brotéria’, em Lisboa.
A atividade literária começou com a obra ‘O olhar e o Ver’, que vai ser reeditado, onde o padre Vasco Pinto Magalhães aborda variados temas como “teologia, espiritualidade, ética e, particularmente, bioética”, disse o autor ao programa ECCLESIA que é emitido hoje, na RTP2.
“É uma recolha de textos” proferidos em conferências e publicados em revistas e está a fazer “20 anos que se constituiu como um livro com alguma coerência”, referiu.
O padre Vasco Pinto de Magalhães nasceu em Lisboa, em 1941 – entrou na Companhia de Jesus, em 1965 – e foi cofundador do Centro de Estudos de Bioética de Coimbra, tendo uma larga intervenção nesta área.
Ao publicar aquela obra pretendeu “mostrar o seu pensamento, especialmente na área da bioética” porque “havia um défice de participação” nesta área.
‘Não há soluções, há caminhos’ é outra obra da autoria deste sacerdote licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa e em Teologia pela Universidade Gregoriana (Roma).
“Andamos neste mundo há procura de soluções, mas não há soluções, há saídas, há caminhos porque solução é como se a vida fosse um problema, mas a vida não é um problema, é um crescimento e um desenvolvimento”, frisou o padre Vasco Pinto de Magalhães.
A editora Tenacitas acompanhou o entusiasmo do autor nestas temáticas e publicou as suas obras que agora passam a ser editadas pelo Apostolado da Oração.
Em relação às suas obras, o sacerdote que se dedicou sobretudo à pastoral universitária em várias cidades tem recebido “ecos muito interessantes” por parte dos leitores.
Os livros “não têm uma temática concreta”, mas os leitores sentem-se “ajudados” porque “encontram paz, sentido e alegria”, sublinha o autor.
Antes de entrar, na Companhia de Jesus, o padre Vasco Pinto de Magalhães jogou râguebi – “faz parte da minha história pessoal” – e chegou mesmo a escrever um livro ‘Râguebi – Um desporto completo’.
O desporto “deve ser uma escola de vida e de relação”, algo que este sacerdote jesuíta experimentou entre os 17 e os 25 anos.
PR/LFS