Organismo procura dar voz aos menores com menor visibilidade social
Lisboa, 05 fev 2018 (Ecclesia) – O Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças (MAAC) está a celebrar 40 anos de vida e pretende continuar a apostar nas “especificidades” e “talentos” destes homens e mulheres do futuro.
Através dos trabalhos com as crianças, o MAAC deseja que elas “consigam transmitir a sua essência, a sua alma e aquilo que está dentro delas”, porque “são pequenos tesouros”, disse à Agência ECCLESIA Susana Costa, antiga coordenadora (2014-2017) deste movimento.
Nas comemorações das quatro décadas deste movimento, que tem o foco na promoção e proteção das crianças e dos seus direitos, realizou-se, este domingo, em Lisboa (Auditório IPDJ) uma atividade onde os protagonistas foram o centro das atenções e foi lançado o livro ‘MAAC: História de um movimento’.
Com a chancela do Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR) da Universidade Católica Portuguesa (UCP), esta obra sobre o MAAC mostra o trabalho realizado pelo movimento que procura “dar voz às crianças e adolescentes das zonas onde é mais difícil eles terem essa mesma voz” porque são zonas “sociologicamente periféricas”, disse o diretor do CEHR, Paulo Fontes.
Depois das apresentações cénicas de ações e vivências no movimento, que está implantado em várias dioceses portuguesas, realizou-se uma conversa sobre o panorama das crianças em Portugal e no mundo.
Na apresentação da obra sobre o MAAC, Paulo Fontes realçou que através das “brincadeiras, desenhos e outras atividades” os responsáveis fazem com elas “um percurso que lhes dê um sentido de pertença, participação e de descoberta da pessoa de Jesus”.
Já Susana Costa realça que “nem sempre são bem acolhidos” nos bairros, mas não desistem porque “é um trabalho persistência e de muita vontade”.
Através dos vários trabalhos com estas crianças, os responsáveis tentam que as crianças e jovens “descubram os valores”.
LFS