Publicação é apresentada hoje no auditório da igreja de Nossa Senhora da Conceição, no Porto
Lisboa, 18 abr 2017 (Ecclesia) – D. Carlos Azevedo, delegado do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé), apresenta hoje, no Porto, o seu livro ‘Fátima – das Visões dos Pastorinhos à Visão Cristã’, que tem “informação inédita” do Arquivo Secreto do Vaticano.
No comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a editora Esfera dos Livros informa que o bispo português revela em ‘Fátima – das Visões dos Pastorinhos à Visão Cristã’ o “processo da escolha do primeiro bispo da diocese de Leiria” e apresenta “novos dados” sobre a política portuguesa entre 1917 e 1930.
D. Carlos Azevedo é delegado do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé) e vive em Roma onde aproveitou para fazer uma “importante consulta” no Archivio Segreto Vaticano.
O coordenador do Departamento dos Bens Culturais, no Vaticano, escreve sobre personagens essenciais a Fátima, nomeadamente os três pastorinhos, o padre Manuel Formigão e o D. José Correia da Silva.
Segundo a editora, a nova publicação é uma “releitura crítica” sobre o fenómeno das aparições na Cova da Iria, de que se celebram 100 anos nos próximos 12 e 13 de maio, a partir da situação sociocultural de Portugal e da Europa e da “realidade familiar e psicológica das personalidades envolvidas”.
A obra agora publicada é proposta de leitura que “une o conhecimento das fontes com uma visão cristã” de um fenómeno religioso de origem popular, “sucessivamente apropriado e relido, reinterpretado ao compasso da história e sempre aberto no horizonte do futuro”, explica a Esfera dos Livros.
‘Fátima – das Visões dos Pastorinhos à Visão Cristã’ vai ser apresentado pelo diretor-adjunto da Faculdade de Teologia – Porto, da Universidade Católica Portuguesa, o padre Adélio Abreu, a partir das 18h30, no auditório da igreja de Nossa Senhora da Conceição, na cidade do Porto.
A editora Esfera dos Livros destaca ainda que 100 anos depois, Fátima “mantém um notável impacto”, não só devido à autenticidade simples e infantil dos seus inícios, mas “à capacidade que tiveram os mediadores dos factos e da mensagem”.
CB/PR