Publicações: «Deus e o Mercado», um diálogo entre o padre Vítor Melícias e o economista João César das Neves

Lisboa, 14 set 2020 (Ecclesia) – A editora Dom Quixote vai publicar esta terça-feira o livro ‘Deus e o Mercado – um diálogo provocador entre religião e economia’ entre o padre Vítor Melícias e o economista João César das Neves, moderado pelo jornalista Nicolau Santos.

“Quando um padre franciscano pouco ortodoxo em matéria económica e um economista liberal iconoclasta se juntam para falar sobre Deus e o Mercado, a conversa só pode ser surpreendente. Primeiro, porque o padre fala muito mais de Economia e o economista disserta muito mais sobre religião; Depois, porque, estando muitas vezes de acordo, estão bastas vezes em desacordo; No final, chegam a redenção e propostas para tornar melhor o sistema económico em que vivemos”, escreve o jornalista Nicolau Santos no prefácio.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, a editora Dom Quixote destaca que o livro ‘Deus e o Mercado’ resulta de uma “conversa informada” entre o padre Vítor Melícias e o economista João César das Neves, moderados pelo jornalista Nicolau Santos, que são “três amigos que raramente estão de acordo”.

O sacerdote Franciscano, o economista professor na Universidade Católica Portuguesa, e o jornalista refletem sobre “os principais temas da atualidade económica”: A limitação dos salários altos, a pretensa captação do poder político pelo sistema financeiro, a integração da questão ecológica na economia, o aumento das desigualdades sociais criadas pela globalização, o crescimento dos extremismos com a crise da Covid, as razões da estagnação económica portuguesa nas últimas décadas, e o pensamento económico do Papa Francisco.

“É uma reflexão importante sobre o mundo em que vivemos. Provém o mercado de uma ordem preestabelecida que deve ser respeitada? Ou, pelo contrário, o mercado cria desequilíbrios que são entraves à existência humana plena e à harmonia social? O que diz a Doutrina Social da Igreja, e os grandes pensadores cristãos, sobre estas questões?”, explica a editora Dom Quixote.

CB

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