Faro, 31 jan 2017 (Ecclesia) – A voluntária algarvia Lígia Gonçalves vai apresentar este sábado o livro ‘Desumanamente Humanos’ onde relata a sua experiência no campo de refugiados de Idomeni, no norte da Grécia, na fronteira com a Macedónia.
Lígia Gonçalves esteve como voluntária durante 20 dias, em abril de 2016, no maior campo de refugiados da Europa, que na altura acolhia cerca de 12 mil pessoas e foi desativado no final de maio de 2016.
A jurista de formação partilha agora essa experiência por escrito no livro ‘Desumanamente Humanos’ que vai ser apresentado pelas 17h30, na Assembleia Municipal de Loulé, no âmbito da sessão da rubrica ‘Livros Abertos’.
Ao jornal da Diocese do Algarve, ‘Folha do Domingo’, a voluntária disse que foi para a Grécia porque “sabia que havia pessoas em situações de sofrimento que calculava que seriam desesperantes”.
“Passei a maior parte dos dias no campo mas fui dois dias à cidade de Tessalónica onde está um departamento governamental, o Ministério da Macedónia, que é onde são recebidos todos os pedidos de asilo de zonas próximas. Acho que não há uma vontade firme para receber as quotas de imigrantes que os países se comprometeram em receber”, contou na altura Lígia Gonçalves.
CB
