Publicações: «Brotéria» desafia a refletir sobre a juventude, a partir de conceitos como «transformação, disrupção ou desassossego» (c/vídeo)

Revista lançou edição em diálogo com a JMJ Lisboa 2023

Lisboa, 27 jun 2023 (Ecclesia) – A editora da Revista ‘Brotéria’, da Companhia de Jesus, assinalou que a JMJ Lisboa 2023 e a realidade juvenil estão no centro da nova edição, com propostas de reflexão que lançam desafios para o futuro.

“Pensar numa revista temática podia constranger um bocadinho a forma de tratar os tópicos, por isso concluiu-se que as próprias Jornadas Mundiais da Juventude e, obviamente, a juventude seriam principalmente pistas ou rampas de lançamento para falar de outros temas”, disse à Agência ECCLESIA Madalena Tamen.

Na escolha dos temas, a equipa editorial estava consciente que “as JMJ vinham aí, mas só descrever o que é a juventude nos dias de hoje podia não ser suficiente”, contextualizou a editora.

Nesta lógica de raciocínio, a equipa editorial da revista dos jesuítas pediu a pessoas de “gerações diferentes o que vai para além de uma possível faixa etária”, acrescentou Madalena Tamen.

“Em vez da habitual estrutura por matérias, esta edição encontra-se dividida em quatro ‘tempos’. A sua intenção foi a de contornar lugares-comuns e binómios, juntando ensaios que oferecessem versões menos estreitas de ideias normalmente associadas à juventude, como a transformação, a disrupção ou o desassossego”, explicou.

O número da ‘Brotéria’ tem textos, entre outros, do maestro Martim Sousa Tavares, da escritora Djaimilia Pereira de Almeida, da fotógrafa Ana Paganini ou do músico Pedro Franco.

O jesuíta Rui Fernandes assina um texto intitulado “Espiritualidade na era TikTok”.

Ao pedirem os artigos, os editores “não queriam fazer uma descrição do que é a juventude de hoje”, mas temáticas “mais abrangentes”, realçou.

A revista pretende sair do seu habitat natural e chegar a outras paragens, por isso este número foi lançado em três localidades diferentes: Lisboa, Évora e Fundão.

“Uma forma de pensar mais descentralizada” porque “os sinónimos da juventude são mais elásticos”, acrescenta.

“Um contributo da ‘Brotéria’, enquanto obra da Companhia de Jesus, para estes tempos”, finalizou Madalena Tamen.

PR/LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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