«Os que foram salvos por Francisco durante a ditadura» num livro de Nello Scavo, jornalista do diário italiano «Avvenire»
Lisboa, 11 nov 2013 (Ecclesia) – O livro a “A lista de Bergoglio” vai estar nas livrarias partir de hoje divulgando o “papel heroíco” do atual Papa durante a ditadura na Argentina ao salvar muitos perseguidos pelos militares.
O livro retrata o terror que se viveu na Argentina quando a ditadura eclodiu e os militares tomaram o poder, num processo de raptos e mortes de dezenas de pessoas inocentes, que ficou conhecido como “o drama dos desaparecidos”.
O então padre jesuíta Jorge Mario Bergoglio salvou, de forma discreta, todos os perseguidos que conseguiu e é sobre o ato de coragem do atual líder da Igreja Católica que falam as testemunhas salvas por Bergoglio.
“Bergoglio salvou muitos, muitos mais do que ele próprio poderá talvez recordar”, afirma o autor, Nello Scavo, jornalista do diário italiano “Avvenire”.
Adolfo Pérez Esquivel, premio Nobel da Paz em 1980, escreve no prefácio do livro que “só o tempo” vai traduzir a capacidade de Francisco adaptar a Igreja “aos tempos atuais” e de “reencontrar o caminho do Concílio”.
“Só o tempo poderá dizer quanto Francisco será capaz de mudar as heranças negativas que prejudicaram o Vaticano e a Igreja em geral. Conseguirá a Igreja reencontrar o caminho do Concílio, adaptando a mensagem aos tempos atuais e procurando animá-lo e iluminá-lo com a fé alternativa da justiça social para os povos?” é a questão que Pérez Esquivel coloca no prefácio do livro.
A lista de Bergoglio está a ser traduzida em oito países e foi já anunciada a sua posterior adaptação ao cinema, refere o comunicado enviado à Agência ECCLESIA pelas Paulinas Editora, que edita em Portugal “A Lista de Bergoglio – Os que foram salvos por Francisco durante a ditadura. Uma história por contar”.
CP/PR