Propostas Finais do Conselho Presbiteral da Diocese de Angra

O Conselho Presbiteral da Diocese de Angra reuniu de 01 a 03 de Maio de 2007, na 33a Sessão Plenária, sob a presidência de D. António de Sousa Braga, em ordem ao aprofundamento dos «Sinais de Corresponsabilidade Pastoral». Registamos a importância dos contributos recebidos das Ouvidorias na dupla vertente da «avaliação do caminho percorrido» e na recolha de «propostas para a Programação Pastoral dos próximos anos». Apesar das dificuldades encontradas, e dos aspectos positivos no caminho percorrido até agora, concretamente com os Triénios da Palavra e da Pastoral do Domingo, ao tentar «discemir as urgências pastorais para os próximos anos», acolhemos o desafio do nosso Bispo no sentido de «uma abordagem mais global e integrada da Nova Evangelização na nossa Igreja particular». Estes dias de partilha corresponsável, num clima de grande abertura e liberdade, permitiram-nos sinalizar alguns caminhos para uma «programação pastoral adequada». Partilhamos assim com todo o Presbitério as propostas construtivas e realistas que deixamos à livre opção do nosso Bispo, nesta fase da nossa caminhada eclesial: 1. Deixamos em aberto a possibilidade de convocação de um Sínodo Diocesano, em tempo oportuno, quando reunidas condições que podemos desde já criar com o nosso empenho conjunto nas questões que nos parecem prioritárias. Neste sentido, propomos a formação de uma comissão de estudo e acompanhamento dos passos a dar ao longo de todo o tempo julgado necessário para criar as condições indispensáveis à sua preparação. 2. Entre as maiores urgências pastorais, sugeridas já na preparação desta sessão pelas Ouvidorias, identificamos «a proposta e transmissão da fé na sociedade em que vivemos» como o maior desafio pastoral do nosso tempo. Propomos, desde já e com programas anuais, um caminho comum que nos ajude a descobrir as respostas pastorais desejáveis e possíveis. Em comunhão com o nosso povo e uns com os outros, como pastores, será mais fácil enfrentar as crescentes dificuldades de educadores da fé. 3. Neste contexto global, e sem descurar a articulação corresponsável das nossas Paróquias com as Zonas Pastorais e Ouvidorias, que exige revitalizar os respectivos Conselhos, pareceu-nos que o caminho comum proposto, em ordem ao serviço da fé, deve começar por nós como Presbitério. Propomos assim, como prioridade para este ano, um forte empenho de todo o Presbitério numa séria «reciclagem e aprofundamento da nossa espiritualidade como padres diocesanos», concretamente: • Com os recursos pessoais de que dispomos, • Inseridos nas nossas Zonas / Ouvidorias e • Com um maior aproveitamento dos tempos e meios de formação proporcionados pela nossa Diocese. Ouvidas também outras instâncias diocesanas, caberá ao nosso Bispo definir o rumo e lançar a programação para o próximo ano, na transição corresponsável para novas etapas desta Igreja, que se deseja presente numa sociedade em acelerada mutação cultural. Da nossa parte, não deve faltar a contínua escuta do Espírito Santo para percorrermos em comunhão os caminhos exigentes da corresponsabilidade na missão. Angra, 3 de Maio de 2007

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Agência ECCLESIA

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