D. António de Sousa Braga convida todas as comunidades cristãs a mostrarem-se solidárias com as famílias migrantes. “Os imigrantes não são simplesmente força de trabalho, mas pessoas com afectos e projectos de vida individual e familiar”, sublinha o Bispo de Angra na Nota Pastoral para a celebração da Festa dos Povos, que propõe “seja celebrada sob o tema «Ser Família em Terra Estrangeira»”. A Festa dos Povos, marcada para a próxima Solenidade de Pentecostes, no dia 27 de Maio, será uma oportunidade para as comunidades cristãs acolherem e apoiarem a integração dos imigrantes. O VII Encontro Nacional de Animadores Sócio-Pastorais das Migrações, realizado em Fátima no passado mês de Janeiro, recomendava a igualdade de tratamento das famílias e o acesso aos mesmos direitos. A reflexão do encontro nacional indicava uma preocupação quanto ao alojamento e aos meios de subsistência das famílias, incentivando ao acolhimento sem preconceitos. O encontro recomendou igualmente a importância do bilinguismo na educação. Recomendações aqui recordadas pelo Bispo de Angra. “75% dos fluxos migratórios, a nível nacional, realizam-se, não por via laboral, mas pelo recurso legal ao reagrupamento familiar”, adianta D. António de Sousa Braga, realidade que favorece a “integração”. “Darmos lugar, nas nossas celebrações comunitárias, às famílias migrantes, com gestos concretos de boas-vindas e de solidariedade” é uma forma de “as nossas festas populares em honra do Espírito Santo ganharem em dimensão católica”, finaliza. Notícias relacionadas Ser Família em Terra Estrangeira
