Projecto «Igreja Segura» apresenta plano de emergência

Medida visa reduzir o risco de incêndio No âmbito do Projecto Igreja Segura é hoje apresentado o modelo tipo do “Plano de Emergência Interno” (PEI), que já foi enviado para todas as igrejas piloto das dioceses aderentes (Algarve; Angra; Braga; Bragança; Coimbra; Évora; Funchal; Leiria; Lisboa; Portalegre; Santarém; Setúbal; Viana do Castelo). O objectivo é que os seus responsáveis, mesmo sem conhecimentos nesta matéria, e com a colaboração das corporações de bombeiros locais e a colaboração e/ou conhecimento dos Centros Distritais do SNBPC, o possam adaptar a cada caso, passando a usufruir de uma preciosa “ferramenta” de trabalho para qualquer emergência na sua igreja. A partir do momento em que possuam o seu “PEI”, poderão também as igrejas ter a possibilidade de realizar um exercício de simulação com os Bombeiros locais, medida cada vez mais valorizada e utilizada. Nesse sentido, realiza-se hoje uma sessão orientada pelo seu autor, para demonstração prática de adaptação do referido Modelo Tipo à 1ª Igreja Piloto, a Igreja Matriz de Loures (com a presença da Corporação dos Bombeiros de Loures e um representante do SNBPC), e esclarecimento de dúvidas. A segurança nas igrejas Entre todos os problemas de segurança que se põem em edifícios públicos, em particular em igrejas, ganha relevo a prevenção e o combate a incêndios. As normas de segurança contra incêndio aplicáveis a edifícios abertos ao público são objecto de legislação específica (Decreto lei 410/98 de 23 de Dezembro e Portaria 1276/2002 de 19 de Setembro) visando reduzir os riscos da sua ocorrência, garantir a segurança da evacuação dos ocupantes e facilitar a intervenção dos bombeiros. Estes diplomas legais exigem a elaboração de um plano de emergência e a devida instrução do pessoal. Entre os procedimentos básicos aconselhados no que se refere a fogo e intrusão contam-se a vigilância, o reforço de segurança mecânica, desobstrução de escadas e acessos interiores públicos, conservação em perfeito estado do quadro eléctrico e demais instalações, colocação de alarmes sonoros e colocação de detectores e extintores de incêndio. Nos locais de culto é preciso um cuidado suplementar com a protecção de velas, evitando a proximidade de materiais inflamáveis. Em caso de incêndio, se não se conseguir apagar o foco em 60 segundos (atacando com os extintores ou água o objecto e não as chamas), deve-se imediatamente chamar os bombeiros e dar o alerta. Em caso de acidentes graves ou catástrofe de origem natural ou tecnológica, como inundação, terramoto ou falha geral de energia (“apagão”), recorre-se ao Serviço Nacional de Protecção Civil que tem exactamente a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a estas situações, de atenuar os seus efeitos e de socorrer as pessoas em perigo.

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