Profeta de esperança numa diocese de «pedras vivas»

D. Albino Cleto presidiu à Eucaristia de celebração das bodas de prata da sua ordenação episcopal A cidade de Coimbra juntou-se no Domingo, dia 27, para celebrar a missão que o seu Bispo tem desenvolvido enquanto “apóstolo e pescador de homens”. O programa de celebração dos 25 anos de ordenação episcopal de D. Albino Cleto compreendia uma sessão solene no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, seguindo-se, a celebração da Eucaristia, na Sé Nova. Foi com palavras de “pai de família” que, com os seus “filhos e irmãos” quer semear na diocese de Coimbra, que D. Albino Cleto, Bispo de Coimbra, presidiu à Eucaristia celebrativa do Jubileu. Na homilia, que apelidou de “meditação de acção de graças”, o D. Albino Cleto recordou o que se espera de um Bispo. “Há-de um Bispo cuidar que as pedras vivas sejam aparelhadas com a verdade do credo, embelezadas com a santidade cristã, bem vivas pela graça dos sacramentos, bem unidas pela fé, pela esperança e pela argamassa do amor”. O Bispo de Coimbra chamou a atenção para a tentação do desânimo no trabalho. A limitação humana conduz a uma maior confiança “nas ferramentas dos nossos planos e processos do que no valor da oração e da graça, afecta-nos a tentação do brio e do sucesso que nos leva tantas vezes a trabalhar isoladamente, incomodam-nos as demoras de Deus, marcados que andamos pelo ritmo acelerado dos projectos humanos”. O Bispo “tem de ser hoje o profeta da esperança”, aceitando que “só Deus marca o calendário da obra”. Enquanto Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto afirma não poder isolar-se nos horizontes dos seus planos, “em que se misturam alegrias e preocupações”. Coimbra é “um campo aberto à sementeira” que D. Albino Cleto, com ajuda de padres, diáconos, consagrados e com a “falange de leigos apostólicos” quer construir. Na presença de alguns Bispos, e recordando outros que na impossibilidade de estarem presentes o saudaram, D. Albino saudou “a vida e esperança nestas terras de Coimbra”, apontando entidades civis, académicas, judiciais, militares, religiosas e “a consoladora multidão de leigos generosos”. Notícias relacionadas Coimbra presta homenagem a D. Albino Cleto

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