O processo da história da vida da Irmã Lúcia estará em Roma dentro de um ano, e a expectativa é que a beatificação seja rápida, talvez decorridos três ou quatro anos, revelou o seu postulador.
O padre espanhol Ildefonso Moriones reuniu-se em Coimbra com membros da Comissão Histórica, no Carmelo de Santa Teresa, a morada da Irmã Lúcia, em que esteve presente o bispo da Diocese, D. Albino Cleto.
“O processo tem duas fases, uma diocesana e outra romana. Estamos na fase diocesana. O trabalho desta comissão consiste em recuperar toda a documentação importante relativa à serva de Deus. A parte romana começa quando se entrega o processo, e não é muito longa”, que inclui o seu exame, por parte de teólogos, bispos, cardeais, e, depois, do Papa.
Ildefonso Moriones admitiu que o processo da Irmã Lúcia terá preferência, e que pode ser mais rápido do que outros. “A comissão histórica em menos de um ano pode terminar o seu trabalho, sobre os escritos e notícias históricas da Irmã Lúcia. Dentro de um ano o processo pode estar em Roma. A partir daí é uma questão de um pouco de paciência”, observou.
O sacerdote adiantou que já existem várias notícias de graças e de milagres da irmã Lúcia, e havendo material que o justifique será aberto um processo para cada um deles.
Redacção/Lusa