Prisão: Jogo de futsal entre padres e reclusos marca inauguração de recinto desportivo no Estabelecimento Prisional de Guimarães

Arcebispo de Braga abençoou instalações desportivas

Foto: D.R.

Guimarães, 08 jul 2025 (Ecclesia) – O Estabelecimento Prisional de Guimarães (EPG) inaugurou, na passada sexta-feira, o novo piso sintético do recinto desportivo, que contou com um jogo de futsal que opôs padres da Arquidiocese de Braga a reclusos.

“A iniciativa visou não só apresentar as melhorias nas infraestruturas desportivas do EPG, mas também promover valores de inclusão, ressocialização e bem-estar entre a população reclusa”, informa o site da Arquidiocese de Braga.

Segundo a informação, “o novo piso sintético representa um investimento significativo nas condições de prática desportiva, oferecendo um espaço mais adequado e seguro para as atividades físicas”.

O momento de inauguração contou com a participação do diretor geral da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Orlando Carvalho, da vereadora da Ação Social, Paula Oliveira, em representação do município de Guimarães, e Joaquim Teixeira e Bruno Soares, representantes da empresa DST (Domingos da Silva Teixeira), cuja responsabilidade social se deve este novo piso para o campo do EPG.

O arcebispo de Braga. D. José Cordeiro, também esteve presente, tendo abençoado as instalações desportivas.

A Arquidiocese de Braga assinala que o jogo de futsal entre padres e reclusos foi disputado “num ambiente de grande entusiasmo e fair play”, proporcionando “momentos de desporto e lazer, quebrando a rotina do ambiente prisional e fomentando a interação de uma forma positiva”.

“Embora o resultado do jogo fosse secundário, o espírito de camaradagem e a alegria demonstrada por todos os participantes foram os grandes vencedores”, expressa.

Este acontecimento solidificou, segundo a Arquidiocese de Braga, “o compromisso do Estabelecimento Prisional de Guimarães com a melhoria contínua das condições de vida dos seus reclusos, através de iniciativas que promovam a dignidade humana e abram caminhos para um futuro de reintegração”.

LJ/OC

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