Primeiro santo português, exemplo face à crise

Bispo de Viana do Castelo publica mensagem pelos 850 anos da morte de São Teotónio, padroeiro da diocese

Viana do Castelo, 18 fev 2012 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo escreveu uma mensagem pelos 850 anos da morte de São Teotónio (1082-1162), cuja memória litúrgica se celebra hoje, afirmando que este pode “iluminar” os cristãos perante a “situação económico-social menos agradável” no país.

“Que ele nos ajude a libertar-nos do individualismo contrário à comunhão fraterna própria dos cristãos e a despertarmos para o mesmo sentido de cidadania de que ele foi exemplo e hoje é imprescindível”, assinala D. Anacleto Oliveira, no documento hoje divulgado pela página diocesana na Internet.

Para o prelado, o primeiro santo português é ainda um exemplo de “comunhão e solidariedade cristã” que deve levar os católicos a estender “as mãos aos mais carenciados de bens materiais e espirituais”.

“Que esta esperança, a partir do nosso testemunho prático de cristãos, se estenda a todos os outros nossos concidadãos”, apela.

A Diocese de Viana está a preparar um programa de iniciativas, em 2012, para promover maior conhecimento da figura deste santo, um dos seus padroeiros.

Além das Jornadas Teotonianas (ver notícia relacionada), D. Anacleto Oliveira convida à participação no  XXXIV Encontro Diocesano de Pastoral Litúrgica e à missa da festa de São Teotónio, a que preside esta tarde, na Catedral vianense.

O primeiro santo português, nascido em Ganfei (Valença do Minho), assumiu especial protagonismo como conselheiro de D. Afonso Henriques e como primeiro prior do Convento de Santa Cruz de Coimbra, onde, segundo D. Anacleto Oliveira, participou na “formação de uma consistente consciência nacional”.

“São Teotónio não foi apenas o primeiro santo português a ser canonizado depois da fundação da nossa Pátria. Ele foi também um dos conselheiros mais preciosos do nosso rei fundador, na conquista do território e na organização da sua população como nação”, indica o bispo de Viana.

A sua canonização foi aprovada pelo Papa Alexandre III (1159-1181).

PG/OC

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