O Primeiro-ministro da República da Moldávia, Vlad Filat, manifestou a sua total disponibilidade de colaborar com a Igreja Católica.
Esta intenção foi avançada no início do encontro com os representantes do Conselho das Conferêncisa Episcopais do Sudeste da Europa (da CCEE -Conselho das Conferências Episcopais da Europa) que decorre desde esta Sexta feira, dia 26, e até Domingo, em Chisinau, na Moldova.
Vlad Filat indicou “numerosos problemas na República Moldávia”, mas “na origem de todos está a crise moral”. Por isso, continuou, “devemos ir à raiz dos problemas. Se soubermos de onde viemos, saberemos onde podemos ir. A Igreja deve desempenhar um papel decisivo no caminho da República da Moldávia para a Europa”.
“Estamos conscientes do trabalho que devemos fazer e esperamos que a Igreja se empenhe na contínua formação das pessoas que têm na sua base melhores princípios morais para construir uma nova sociedade”.
O bispo de Chisinau, D. Anton Cosa, saudou o Primeiro-ministro, reafirmando o empenho da Igreja ao serviço do povo moldavo. “Somos parte viva desta terra, onde diariamente, gastamos os nossos recursos de fé e de caridade, para que o povo moldavo possa crescer e encontrar na solidariedade do mundo católico, um motivo de grande esperança. A Igreja, através da sua estrutura, vai continuar a realizar tudo o que for necessário porque a sua situação ultrapassa qualquer situação de desvantagem social”.
O Núncio Apostólico na República da Moldávia, D. Francisco-Javier Lozano, deu conta da saudação de Bento XVI, assegurando proximidade da Igreja Católica ao povo moldavo e assegurando o apoio da Santa Sé, no caminho deste país para a plena integração na Europa.
O Cardeal Vinko Puljic sublinhou a importância da liberdade religiosa e da liberdade de consciência afirmando que “a Igreja vai apoiar todas as boas iniciativas dos políticos para promover a liberdade”.
