Grau de «Membro Honorário da Ordem do Mérito» premeia defesa de «valores indeclináveis e inegociáveis», diz Cavaco Silva
Lisboa, 09 abr 2012 (Ecclesia) – O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, atribuiu hoje o grau de «Membro Honorário da Ordem do Mérito» à Rádio Renascença (RR), por ocasião do 75º aniversário daquele grupo de comunicação social de inspiração cristã.
Numa cerimónia que decorreu no Palácio de Belém, Cavaco Silva destacou os “valores indeclináveis e inegociáveis” que a emissora católica tem difundido ao longo dos anos, acompanhando a “história contemporânea de Portugal”.
Para aquele responsável, o percurso da RR marcou e continua a marcar a defesa da “liberdade”, do “pluralismo” e da “democracia”, como aconteceu durante o período do “25 de Abril”.
O presidente da República concluiu a sua intervenção saudando de forma “calorosa” aqueles que ajudaram a “erguer o projeto” e todos quantos, década após década, têm contribuído para o crescimento e modernização desta “voz amiga” dos portugueses.
Para o presidente do conselho de gerência do grupo r/com Renascença Comunicação Multimédia, cónego João Aguiar, a recepção do galardão vem dar mais sentido ao trabalho que tem sido feito.
“A Renascença é uma rádio de serviço, não é uma rádio de poder nem do poder. Alegra-nos que ao longo de 75 anos, milhões de portugueses, percebendo isto, tenham estado connosco, mas alegra-nos sobremaneira que o senhor presidente da república nos tenha honrado com esta distinção”, sustentou.
O sacerdote acredita que a ocasião confere à RR maior “responsabilidade” e que a “melhor forma que a emissora tem de agradecer é continuar fiel ao seu código genético”.
As Ordens de Mérito nasceram em 1927, quando foi criada a Ordem da Instrução e Benemerência, galardão atribuído a cidadãos nacionais e estrangeiros ou corporações, cuja contribuição na sociedade influenciava o progresso e prosperidade do país.
A comemoração oficial do aniversário da Renascença está marcada para esta terça-feira, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, com uma cerimónia que será presidida pelo cardeal-patriarca, D. José Policarpo.
Uma matéria que mereceu destaque no dossier da última edição do Semanário da Agência ECCLESIA.
JCP/RR