Presidente da Cáritas Internacional lembra crianças com HIV

Organização católica procura salvar 800 menores por dia

O Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, presidente da Cáritas Internacional, pediu uma acção imediata para prevenir a morte das crianças afectadas pelo HIV nos países mais pobres.

Falando sobre o tema do próximo Dia Mundial de Luta contra a SIDA, a 1 de Dezembro – “Acesso universal aos direitos humanos” –, o Cardeal hondurenho afirmou que permitir às crianças contaminadas que cresçam e se tornem adultos é um direito fundamental.

Em comunicado publicado na página da Cáritas,  é recordado que metade das crianças afectadas pelo HIV morrem antes de terem cumprido os 2 anos de idade, por viverem em países pobres, nos quais o acesso aos tratamentos adequados é muito limitado.

O presidente da Cáritas Internacional recordou que a organização trabalha no mundo inteiro, em comunidades nas quais o HIV está “a devastar as famílias”.

“Exortamos os governos, indústrias farmacêuticas e a comunidade internacional a que garantam que as crianças tenham o acesso oportuno aos tratamentos do HIV e da tuberculose”, afirmou.

Todos os anos cerca de 370 mil crianças menores de 15 anos contraem o HIV, a maioria através da transmissão mãe-filho. Cerca de 90% dessas infecções produzem-se em África.

Já este ano, a Cáritas lançou a campanha “HAART” (Highly Active Anti-Retroviral Therapy – terapia antiretroviral altamente activa), com o objectivo de salvar da SIDA 800 crianças por dia, promovendo um maior acesso a testes e tratamento do HIV para os menores.

Com a campanha HAART (com um sonoridade semelhante à palavra coração – «heart» – em inglês), a organização católica para a solidariedade e a ajuda humanitária pede a governos e companhias farmacêuticas que desenvolvam tratamentos que podem salvar a vida de centenas de crianças, a cada dia que passa.

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