Presença de profissionais católicos nos media é fundamental

“A presença de profissionais católicos nos meios de comunicação é a chave porque, através da sua fé, estão chamados a transmitir a verdade, manifestam o respeito pela dignidade humana e a preocupação pelo bem comum”, advertiu o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais na sessão de abertura do Congresso Mundial da UCIP (União Internacional da Imprensa Católica), que decorre de 3 a 10 de Junho, no Quebec. “Media e religião: risco ou oportunidade?” é o tema do Congresso, onde o prelado afirmou a necessidade, maior que nunca, de presença de comunicadores católicos no mundo. “Foi o Papa Pio XI, o apóstolo da Acção Católica, que viu a necessidade de ter uma presença organizativa dos católicos na sociedade, também e, talvez sobretudo, na vida profissional”, recordou o arcebispo Foley. «Esta necessidade intensificou-se», apontou. “É absolutamente necessário ter católicos comprometidos no campo das comunicações, não como infiltrados num território hostil, mas como um grupo de crentes convencidos de que podem e devem levar os valores cristãos e católicos à sua vida profissional”, prosseguiu. “Nenhum trabalho está ou pode estar separado de nossa fé mas o trabalho nas comunicações é particularmente próximo daquilo em que acreditamos”. Indicou aos jornalistas que a “nossa fé só pode enriquecer o trabalho profissional no campo das comunicações, dado que somos chamados aos mais elevados níveis de excelência, verdade, respeito pela dignidade humana e preocupação pelo bem comum”. O Arcebispo Foley fez votos para que a UCIP e suas organizações afiliadas nos países do mundo “possam proporcionar programas para a formação espiritual e profissional de jornalistas católicos”, e que sua rede de Jovens Jornalistas floresça, encorajando os jovens “na sua fé e na sua profissão a manterem os níveis mais elevados de conduta ética e profissional”, expressou. O presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais recordou os numerosos jornalistas “assassinados, feridos ou ameaçados no seu trabalho nos últimos anos”, afirmando que “alguns deles, na realidade muitos, eram jornalistas católicos”. Assim, se existe uma organização que deveria expressar solidariedade com os jornalistas ameaçados do mundo, “esta é a UCIP”, considera o Arcebispo Foley, acrescentando que corresponde também a esta organização a tarefa de “inspirar os seus membros o desejo de sofrer e até morrer pela verdade, inclusive pela liberdade religiosa”. Com Zenit

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Agência ECCLESIA

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