Presbitérios de Braga e Santarém mais ricos

Nestas duas dioceses foram ordenados seis padres para transmitirem a paixão da evangelização A diocese de Braga e Santarém estiveram em festa com ordenações sacerdotais. A ordenação de quatro presbíteros foi motivo “de grande alegria para a Igreja, designadamente para esta porção do Povo de Deus” que “muito precisa e reza pelas vocações consagradas e hoje recebe três jovens sacerdotes (o Pedro Dionísio, Mário Taglialatela e o Ricardo Conceição), e também para a Companhia de Jesus, para cujo serviço se ordena o Fernando António, originário da nossa diocese e aluno dos nossos seminários quase até ao final do curso de teologia” – disse, ontem, na Homilia, D. Manuel Pelino, bispo de Santarém. A diocese do Ribatejo recebeu quatro sacerdotes e a diocese de Braga viu o seu presbitério enriquecido com dois padres: Albino Meireles e Carlos Araújo. Na redescoberta da “vida familiar como dom e compromisso, os sacerdotes devem estar na dianteira, como «sentinelas” e “bons samaritanos” – apontou na homilia, D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, que na próxima quarta-feira (dia 18) completa oito anos como Arcebispo de Braga. Aos novos padres, D. Jorge Ortiga disse-lhes que “é este o caminho que os espera”, que “uma pastoral renovada”, além de ser “apaixonante”, “dá alegria e felicidade”, sem esquecer o fundamental: “Antes da pastoral colocai Cristo que vos amou em primeiro lugar. Parti, sempre, d’Ele”. O sacerdócio é um “dom para o mundo, para ir ao encontro de toda a gente e levar a salvação às casas dos homens”. O presbítero é enviado ao mundo para “testemunhar a misericórdia de Deus”. A paixão pela evangelização é outro “pilar da fidelidade no ministério” – realçou o bispo Santarém. Ao explicar em que consiste a missão dos padres na sociedade e cultura actual, o Arcebispo Braga disse também que eles “não devem fazer contas ao que dão, preocupando-se muito com os sofrimentos das famílias”. Perante tanta dor, tanto drama, tanta violência, que “a Igreja, e os padres em primeiro lugar, ofereçam bem-estar” – exortou o prelado. Nesta luz aprendemos a ver os outros numa perspectiva “positiva de amor, de misericórdia e de compreensão”. É neste contexto que se pode cultivar a relação com “todos os fiéis e a amizade aberta com os colegas, vencendo as tentações egoístas da inveja, do azedume, da maledicência”. A comunhão eclesial, vivida na fraternidade das comunidades e na amizade do presbitério, “é o segundo pilar que dá solidez ao exercício do ministério” – completou D. Manuel Pelino. Notícias relacionadas • Mensageiros da Misericórdia – Homília do bispo de Santarém • Paróquias devem promover família como dom e compromisso

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