Prata episcopal

Testemunhos de pessoas que lidam com o pastor de Vila Real Uma pessoa que “se envolveu” na vida da diocese de Vila Real. “Às vezes polémico em relação a atitudes que não serão bem vindas num meio que era muito retrógrado” – disse à Agência ECCLESIA Manuel Cardona, advogado de Vila Real, sobre D. Joaquim Gonçalves que hoje (18 de Outubro) celebra as suas bodas de prata episcopais. Natural de Revelhe, concelho de Fafe, o prelado desta diocese transmontana nasceu a 17 de Maio de 1936 e foi ordenado bispo, na cripta da Basílica do Sameiro, há 25 anos. O tempo passa “muito rápido” e “só agora dou conta que já o conheço há tanto tempo”. Neste alerta temporal, Manuel Cardona recorda a entrada de D. Joaquim Gonçalves na Sé de Vila Real. Ultimamente, quando ouviu o seu contributo na obra «Travessias» – “que é muito interessante” – ficou ainda com mais apreço. “Uma obra que ficará na história da diocese”. D. Joaquim Gonçalves recebeu a ordenação presbiteral a 10 de Julho de 1960 e foi nomeado bispo a 3 de Agosto de 1981. O seu percurso pastoral é elogiado pelos mais próximos mesmo alguns não praticantes. “Não sou praticante mas tenho ouvido e lido as palavras que fazem crescer as pessoas”. E acrescenta Manuel Cardona: “tenho a melhor impressão dele porque noto que é uma pessoa actualizada”. Mesmo sendo da região do Minho, D. Joaquim Gonçalves adaptou-se “com facilidade à realidade de Trás-os-Montes”. “A afabilidade e humanidade” do bispo de Vila Real foram as características apontadas por Armando Miro, Presidente da Região de Turismo do Marão. Apesar de “não ser católico praticante” tem uma relação de “extrema simpatia e amizade com ele”. Com um diálogo “aberto”, D. Joaquim Gonçalves preocupa-se com as pessoas que o rodeiam. “Nas relações humanas é uma pessoa extraordinária”. E recorda um episódio: “numa das tardes que passei com ele (nas corridas em Vila Real) disse-me que as terras são boas para o turismo quando são boas para os seus habitantes”. Uma preocupação que tem demonstrado “ao longo da sua vida” – salienta Armando Miro. E adianta: “foi um prazer imenso falar dum amigo destes”. Um dos candidatos ao Diaconado Permanente na diocese de Vila Real, António Matos, realça a “forte personalidade do pastor”. O seu pensamento é “muito preciso e lúcido” e a “sua sinceridade e afabilidade” ajudam esta igreja diocesana a crescer. Com a vinda de D. Joaquim Gonçalves, a diocese “modificou-se para melhor”. As suas homilias – conta António Matos – “ajudaram-me e tocaram-me imenso”.

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